Trabalhadores do
AGRIPALMA saem a rua
protestando o aumento
salarial
![](vs129.1.jpg)
13.03.2024 –
Na sequência de uma
greve que já dura a
cerca de um mês, o
núcleo dos trabalhadores
de AGRIPALMA, a maior
Empresa de Produção de
Óleo de Palma situado no
extremo sul de São Tomé,
decidiram na tarde desta
terça-feira, saírem a
rua em manifestação,
exigindo o aumento
salarial por parte da
nova Direcção da
referida empresa.
Sobre um dos vários
lemas de reivindicação
conforme espelha os
cartazes exibidos, “
Queremos Tribunal de
Trabalho, Queremos
Justiça Laboral”,
foram cerca de 150
trabalhadores que
percorreram várias
artérias da cidade
capital de São Tomé,
tendo o seu término
defronte ao Palácio do
Governo, onde
aproveitaram para deixar
algumas mensagens de
apelo ao actual governo
que possa intervir com a
sua influência, para ver
uma resolução junto a
actual Direcção da
Empresa AGRIPALMA.
![](vs129.2.jpg)
Falando a imprensa, João
Tavares, o Presidente da
Central Sindical que
acompanhou a classe dos
trabalhadores do
AGRIPALMA durante o
percurso, defendeu que,
“o
objectivo da organização
desta marcha, é de
alertar a comunidade
nacional e
internacional, que as
condições do trabalho,
não são as melhores em
relação a indigência, e
comparando com os
salários que os
trabalhadores recebem,
não tem nada a ver com
os lotes e os esforços
do dia-a-dia que cada um
exerce”.
“ Portanto, hoje
pensamos que é o
penúltimo passo, vamos
continuar insistir com o
governo e a empresa, no
sentido de encontrar um
consenso, porque o
AGRIPLAMA como todos nós
sabemos, é uma empresa
importante para o país,
contribui muito para a
Direcção dos Impostos, e
também com a prestação
de grande parte de
mãos-de-obra, isto é
bom, mais o
comportamento da nova
Direcção da empresa, não
é consensual, portanto,
nós lamentamos a forma
como a direcção da
empresa tem gerido este
assunto, que
segundo, o representante
da central sindical, “
Um Bom Gestor não
Gera a Greve, mais sim,
antecipa a greve
”.
João Tavares, disse
ainda que, não entende
que até a data presente,
como que uma direcção
desta, pela tamanha
responsabilidade que
tem, pode manter uma
empresa parada a mais de
trinta (30 dias), isto
não é normal, lamenta o
representante da central
sindical como
conselheiro do sindicato
da empresa.
![](vs129.3.jpg)
Na sequência da
realização desta marcha
de protesto que terminou
defronte ao Palácio do
Governo, foi elaborado
uma carta de petição
justa e clara ao pedido
dos trabalhadores na
base da greve que
perduram a mais de 30
dias, foi entregue ao
Governo a tal petição
para que possa fazer uma
intervenção justa e
equilibrada de forma a
pôr fim a referida greve
no bom sentido, em que
as partes saem a ganhar.
De referir ainda de que,
o Primeiro-ministro
são-tomense, Patrice
Trovoada, falando a
imprensa esta semana,
reagiu a greve dos
trabalhadores do
AGRIPALMA, e disse que o
governo não pode fazer
muito, e havia afirmado
que a Direcção da
Empresa faria mais para
os trabalhadores.
Por: Adilson Castro
![](http://jornaltransparencia.st/bakck_home.gif)