Cabo Verde e São Tomé e
Príncipe entre
os mais livres em África

01.03.2024 -
Cabo
Verde, em primeiro, e
São Tomé e Príncipe, em
terceiro, estão entre os
países mais bem
classificados em África
no respeito pelos
direitos políticos e
liberdades civis,
surgindo Angola como
"não livre", no
relatório divulgado hoje
pela Freedom House.
As Maurícias são o
segundo país mais bem
classificado de África,
de acordo com a 51.ª
edição anual do
relatório "Freedom in
the World" ("Liberdade
no Mundo"), hoje lançado
pelo 'think tank' (grupo
de reflexão) sedeado em
Washington, que no caso
do continente africano
destaca o declínio da
liberdade pelo décimo
ano consecutivo.
"A liberdade em África
diminuiu pelo décimo ano
consecutivo em 2023,
devido a conflitos
armados, golpes
militares e
irregularidades
eleitorais", considera a
Freedom House.A Freedom
House destaca que, de um
modo geral, a liberdade
em África diminuiu, uma
vez que 14 países
registaram uma
diminuição da pontuação
contra cinco que
registaram melhorias.
O Níger registou a
descida mais acentuada
da pontuação (-18
pontos), depois de as
forças militares terem
deposto o Governo eleito
e a Libéria averbou a
maior melhoria da
pontuação (+4 pontos) no
continente.
O relatório inclui
pontuações (0 a 100) e
relatórios nacionais
pormenorizados sobre os
direitos políticos e as
liberdades civis de 195
países e 15 territórios
em todo o mundo.
Relativamente aos países
africanos de língua
oficial portuguesa,
Angola e a Guiné
Equatorial são
classificados como "não
livres", a Guiné-Bissau
e Moçambique como
"parcialmente livres" e
Cabo Verde (92) e São
Tomé e Príncipe (84)
como "livres".
O Sudão do Sul (1), a
Eritreia (3), a Guiné
Equatorial (5) e a
República
Centro-Africana (5) são
os países com a
classificação mais baixa
do continente. O
relatório refere que
apenas 7% das pessoas em
África vivem em países
livres, enquanto 50%
vivem em países não
livres.
EL // MLL - Lusa/fim
