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Presidente da República recebe o homem que escalou pela primeira vez o Pico Cão Grande em São Tomé

 

JT: 05.11.2014 - O Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Dr. Manuel Pinto da Costa, recebeu na manhã desta terça-feira última pelas 10h:30m na sua residência no Mouro da Trindade, o jornalista investigador, Jorge Trabulo Marques, um dos três homens português que escalou pela primeira vez o Pico Cão Grande situado na zona Sul de São Tomé, depois de 39 anos regressa ao solo pátrio são-tomense.

O antigo navegador solitário que se encontra actualmente na capital de São Tomé a poucos de duas semanas, durante o encontro que teve com a mais alta figura da Nação Santomense que durou cerca de 2h:30 m (Duas horas e Trinta Minutos), o aventureiro jornalista Jorge Trabulo Marques não escondeu ao Chefe do Estado Santomense a sua grande mágoas e recordações que levou de São Tomé depois de 39 anos fora do Arquipélago desde a Independência do país de 12 de Julho de 1975, altura em que passou os momentos mais difíceis da sua vida na era colonial.

Para o jornalista, investigador, 39 anos depois pude verificar que São Tomé e Príncipe sofreu grandes mudanças, mais defende que o Povo de São Tomé e Príncipe continua a ser um povo humilde, maravilhoso, acolhedor e acima de tudo simpáticos com espírito de solidariedade uns para com os outro, apesar dos problemas em que o país atravessa, este país e o seu povo tem muitas oportunidades e o futuro pela frente, dando os recursos e a beleza natural que ela possui, que continuem a lutar pelos seus direitos, porque na sua óptica a riqueza não é tudo na vida, o mais interessante é ver a pessoas felizes, alegres e ter um futuro risonho, por ser um dos países da Costa Africana mais lindo e rico do mundo em termos do seu território verdejante.

Durante o encontro, o considerado herói português do Pico Cão Grande, aproveitou o momento mais feliz da sua vida após 39 anos ausente de São Tomé, oferecendo ao Presidente da República Pinto da Costa uma das camisolas da cor amarela do MLSTP da juventude na altura que levou consigo de que partiu de São Tomé e Príncipe a Portugal a 39 anos atrás, como a única recordação que lhe restou de STP e deste povo da era colonial do Partido histórico MLSTP e do estado único na altura.

Para além da camisola, ofertou por outro lado Dr. Manuel Pinto da Costa, alguns postais, fotografias que marcaram toda a sua trajectória na era colonial em São Tomé e Príncipe como por exemplo das canoas (pirogas), quando tentava atravessar o mar são-tomense as outras costas africanas vizinhas, onde foi o portador de uma mensagem endereçada pelo Povo Brasileiro na altura destinados a Nação Santomense, quando tentava atravessar o oceano atlântico rumo ao Brasil.

De sublinhar, que o aventureiro jornalista português Jorge Trabulo Marques, foi um dos (3) portugueses que em 1975, escalou pela primeira vez o Pico Cão Grande, situado na zona Sul de São Tomé, tendo viajado de seguida de canoa sozinho da Ilha de São Tomé ao Príncipe á Nigéria, tendo permanecido no mar 13 dias na tentativa de atravessar de canoa de São Tomé para Brasil onde ficou a deriva no mar durante 38 dias.

O Jorge Trabulo Marques, pela sua história e trajectória, é considerado também um dos  heróis que sacrificou a sua vida em prol do Povo e da Independência Nacional de São Tomé e Príncipe proclamado em 12 de Julho de 1975, pela cultura do país e poderia ser distinguido ou homenageado como uma das grandes figuras célebres que tanto lutou para m Povo africano como a de São Tomé e Príncipe.

Na pessoa de Victor Monteiro, que na sua juventude acompanhou em tempos idos do Jorge Trabulo Marques que escalou o Pico Cão Grande, não escondeu a grande recordação e emoção quando encontrou com o jornalista e combatente da luta colonial na altura, que na sua óptica foi um momento de reviver as velhas amizades recordando o passado e vivendo o presente.

No final do encontro que Jorge Trabulo manteve com Manuel Pinto da Costa, partilharam vários assuntos e  o mesmo propôs o  Chefe de Estado que no futuro realiza-se uma conferência e  regatas de canoas entre os países da costa africanas vizinhas, como a  de São Tomé,  Gabão. Guiné Equatorial, Nigéria, Angola etc.., tendo em conta a sub-região e a pirataria marítima que se tem verificado nos últimos anos no Golfo da Guiné.

Com a Redacção de: Adilson Castro- JT

 

 

 

 

 

 

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