Sob
intervenção
do Banco
Central há
pouco mais
de um ano, o
Island Bank
foi
declarado
falido e os
acionistas
optaram pela
venda da
instituição.
"Tinha
que se
desenhar
uma
solução
e no
âmbito
desta
intervenção
havia
duas
saídas:
ou
liquidava-se
o banco
porque
já não
tinha
alguma
possibilidade
de se
manter
no
mercado,
ou
dava-se
a
possibilidade
de haver
uma
capitalização,
com
mudança
de
gestão,
de
filosofia,
um novo
plano de
negócios
para
poder
continuar
a operar
no
mercado",
explicou
Maria do
Carmo
Silveira.
"No caso
do
Island
Bank nós
demos
aos
acionistas
a
possibilidade
de eles
venderem
a
participação
no banco
a quem
esteja
interessado
em
proceder
à sua
capitalização.
E neste
momento
o banco
já foi
comprado
pelo
Energy
Bank",
também
de
capitais
nigerianos,
anunciou
a
governadora.
Instalado
em São
Tomé
pelo
nigeriano
Marc
Wabara,
o banco
entrou
em
falência
três
anos
depois,
poucos
meses
após o
seu
proprietário
ter sido
preso na
Nigéria
por
alegado
envolvimento
na
utilização
fraudulenta
de mais
de 70
milhões
de
dólares
(51,7
milhões
de
euros)
pertencentes
a São
Tomé e
Príncipe.
O
dinheiro
é a
parte
que
cabia a
São Tomé
e
Príncipe
do
leilão
de 120
milhões
de
dólares
(88,6
milhões
de
euros)
do bloco
um da
Zona de
Desenvolvimento
Conjunta
entre os
dois
países
que
havia
sido
depositado
no
Hallmark
Bank Plc
da
Nigéria.
A
governadora
referiu-se
ainda ao
Banco do
Equador,
de
capital
angolano,
que tem
problemas
de
liquidez.
"Também
vem
dando
sinais
de
alguma
fragilidade
de algum
tempo a
esta
parte,
temos
acompanhado
com
muita
atenção
e iremos
tomar
algumas
medidas
no
sentido
de
assegurar
o seu
bom
funcionamento",
explicou
a
governadora
do banco
central,
que tem
a
responsabilidade
do de
manter o
equilíbrio
do
sistema
e
assegurar
o
depósito
dos
clientes.
Maria do
Carmo
negou
que o
Banco do
Equador
esteja a
ser
intervencionado,
mas
admitiu
que as
atividades
daquela
instituição
bancária
estão
limitadas,
estando
"todas
as
operações
a ser
feitas
sob o
controlo
do Banco
Central".
O Banco
do
Equador
é
considerado
o
segundo
mais
importante
banco
comercial
do
arquipélago.
"Naturalmente
que é um
banco
com uma
dimensão
maior,
tem uma
importância
sistémica
no
sistema
financeiro
nacional
e há
diligências
em curso
com
vista à
sua
capitalização
(…) e
esperamos
que
muito
brevemente
a
situação
seja
normalizada",
explicou,
acrescentando
que os
administradores
do banco
foram
todos
suspensos.
A
primeira
intervenção
em
bancos
por
parte do
Banco
Central
foi há
cerca de
quatro
anos no
Comercial
Bank (COBSTP),
de
capital
camaronês.
Fonte
fidedigno
da
Agência
Lusa