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Island Bank de São Tomé e Príncipe

vendido para evitar insolvência

 

 

16.06.2014 - (Lusa) - O Island Bank, banco de capital privado nigeriano declarado falido, foi vendido ao Energy Bank, disse hoje a governadora do Banco Central de São Tomé e Príncipe, Maria do Carmo Silveira, em entrevista à Radio Nacional.

 

Sob intervenção do Banco Central há pouco mais de um ano, o Island Bank foi declarado falido e os acionistas optaram pela venda da instituição.

"Tinha que se desenhar uma solução e no âmbito desta intervenção havia duas saídas: ou liquidava-se o banco porque já não tinha alguma possibilidade de se manter no mercado, ou dava-se a possibilidade de haver uma capitalização, com mudança de gestão, de filosofia, um novo plano de negócios para poder continuar a operar no mercado", explicou Maria do Carmo Silveira.

"No caso do Island Bank nós demos aos acionistas a possibilidade de eles venderem a participação no banco a quem esteja interessado em proceder à sua capitalização. E neste momento o banco já foi comprado pelo Energy Bank", também de capitais nigerianos, anunciou a governadora.

 

Instalado em São Tomé pelo nigeriano Marc Wabara, o banco entrou em falência três anos depois, poucos meses após o seu proprietário ter sido preso na Nigéria por alegado envolvimento na utilização fraudulenta de mais de 70 milhões de dólares (51,7 milhões de euros) pertencentes a São Tomé e Príncipe.

 

O dinheiro é a parte que cabia a São Tomé e Príncipe do leilão de 120 milhões de dólares (88,6 milhões de euros) do bloco um da Zona de Desenvolvimento Conjunta entre os dois países que havia sido depositado no Hallmark Bank Plc da Nigéria.

 

A governadora referiu-se ainda ao Banco do Equador, de capital angolano, que tem problemas de liquidez. "Também vem dando sinais de alguma fragilidade de algum tempo a esta parte, temos acompanhado com muita atenção e iremos tomar algumas medidas no sentido de assegurar o seu bom funcionamento", explicou a governadora do banco central, que tem a responsabilidade do de manter o equilíbrio do sistema e assegurar o depósito dos clientes.

 

Maria do Carmo negou que o Banco do Equador esteja a ser intervencionado, mas admitiu que as atividades daquela instituição bancária estão limitadas, estando "todas as operações a ser feitas sob o controlo do Banco Central". O Banco do Equador é considerado o segundo mais importante banco comercial do arquipélago.

 

"Naturalmente que é um banco com uma dimensão maior, tem uma importância sistémica no sistema financeiro nacional e há diligências em curso com vista à sua capitalização (…) e esperamos que muito brevemente a situação seja normalizada", explicou, acrescentando que os administradores do banco foram todos suspensos.

 

A primeira intervenção em bancos por parte do Banco Central foi há cerca de quatro anos no Comercial Bank (COBSTP), de capital camaronês.

Fonte fidedigno da Agência Lusa

 


 

 

 

 

 

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