Emigrantes
santomense -
vivas a
Portugal, a
china e a
Taiwan
11.06.2014 -
A Casa
Internacional
de São Tomé
e Príncipe,
além de ser
um ponto de
encontro
entre
habitantes
de ambas as
ilhas e de
todos
quantos
pensam
conhecer as
suas
maravilhosas
belezas e a
generosa
hospitalidade
das suas
gentes,
pretende
também ser
um espaço
multicultural
e de
relações de
negócios.
Esta a razão
pela qual a
oportunidade
foi
aproveitada,
por todos os
presentes,
para saudar
os países
amigos;
desde
Portugal à
longínqua
China – à de
de Taiwan e
à de
Pequim,
onde o
Presidente
Manuel Pinto
da Costa, se
encontra de
visita
oficial
Sim,
saudando
ambos
aqueles
dois países
asiáticos -
irmãos
desavindos
- num
sentido de
aproximação.
Há 17 anos
que as
autoridades
de São Tomé
e Príncipe,
estabeleceram
relações
diplomáticas
com a
República da
China
(insular) em
detrimento
da República
Popular da
China,
continental –
A Ilha
Formosa é conhecida,
desde o
século XVI,
pelos
navegadoresportugueses -
S. Tomé e
Príncipe
precisava de
ajuda
externa e
viu naquele
país a sua
melhor
opção,
passando a
receber de
Taiwan,
apoios nas
áreas da agricultura,
pecuária e
tecnologias
da
informação,
medicina,
construção,
energia e de
atribuição
de bolsas
para
formação
técnica e
académica –
Sendo
considerado,
até hoje, o
«segundo
maior doador
bilateral»de
São Tomé e
Príncipe.
Há quem
questione
se, a
visita
de Pinto
da
Costa,
não
será o
principio
da
rotura
das
relações
com
Taiwan
- O
tempo da
guerra
fria, já
passou à
história
–
Todavia,
paira,
de
facto,
esse
fantasma.
Pelo que
constatámos,
tal
receio,
não está
longe do
espírito
dos
santomenses,
que nos
manifestaram
essa
apreensão,
sobretudo
daqueles
que se
viram
forçados
a
emigrar,
a
procurar
oportunidades
de vida,
que a
suas
ilhas,
não lhes
ofereciam
– Pois
não
desejam
que se
cometam
os
mesmos
erros do
passado:
ou seja,
de S.
Tomé e
Príncipe
se abrir
a um
país
para
virar as
costas a
outro.
Pelo que
nos foi
dado
observar
(designadamente,
nos
vários
diálogos
que
temos
mantido
com a
comunidade
santomense,
que
reside
em
Portugal,
sobretudo
numa
altura
em que correm
especulações
para o
possível
rompimento
das
relações
com
Taiwan),
o
sentimento
geral é
o de que S.
Tomé e
Príncipe,
saiba
gerir a
sua
diplomacia,
de modo
a
preservar
o
interesse
nacional
- E que
não seja
relegado
em
favor
de meros
apoios
circunstanciais,
a
campanhas
políticas
ou de
qualquer
outra
natureza
meramente
oportunistica.
Como
é
sabido,
São
Tomé e
Príncipe
foi o
único
país de
expressão
portuguesa
a
reconhecer
diplomaticamente
a
República
da China
(Taiwan),
- A
decisão
não foi
pacífica,
tendo
gerado
crispações
políticas
de vária
ordem.
E, pelos
vistos,
há quem
receie
que, a
situação,
agora se
inverta,
abrindo
as
portas à
china
para as
fechar Taiwane.
Por:
Jorge
Marques
|
|