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O que une o povo são-tomense é o futebol

26.05.2014 - Nuno Madeira Rodrigues, CEO do grupo empresarial HBD, principal patrocinador da digressão do Belenenses a São Tomé e Príncipe, acredita que os azuis têm a capacidade de mobilizar as camadas jovens são-tomenses. 

«Quando se entra num território pobre que não tem centros comerciais, cinemas ou teatros, é fácil identificar o que une aquela população - o domingo de futebol, as 10 ou 15 equipas que existem no país que representam os 170 mil habitantes», explica Nuno Rodrigues que já trabalha em São Tomé e Príncipe desde 2011, a convite de Mark Shuttleworth, considerado durante muitos anos como o «Bill Gates sul-africano». 

«Mark foi o criador dos processos de assinatura digital, um homem determinado que enriqueceu cedo com a venda da sua primeira empresa de tecnologia (Thawte)», conta Nuno Rodrigues. 

O projeto HBD em São Tomé e Príncipe surge devido a um capricho excêntrico, fruto da paixão de Mark Shuttleworth pela série «A Guerra das Estrelas», quando «pagou uma parte considerável da sua fortuna à NASA para ser o primeiro turista africano do espaço em 2002». 

E assim foi... O primeiro afronauta da história, como lhe chamou Nélson Mandela, seu amigo pessoal, descobriu uma nova razão para viver «enquanto observava o planeta terra a bordo da nave espacial e percebia o quão frágil este é», descreve. 

Foi nesse preciso momento que o milionário decidiu que tinha de intervir e, alguns anos depois, aterrou na ilha do Príncipe que se tornou no seu paraíso na terra... Éden que jurou proteger. Assim foi fundada a HBD, «Aqui Há Dragões» (‘Here Be Dragons’), o grupo empresarial que Nuno Rodrigues lidera como CEO e que tem como objetivo «transformar S. Tomé e Príncipe num destino turístico de eleição e, com isso, melhorar as condições de vida de toda a população».

Fonte: Abola

 

 


 

 

 

 

 

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