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PR apela para normalidade da situação nos Tribunais do país

13.05.2014 - O presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa disse recentemente, que é necessário por termo definitivamente a crise no sector judiciário em São Tomé e Príncipe.

“Para um país como São Tomé e Príncipe que pretende progredir e não ficar a marcar passo, esta é uma situação insustentável e que, por isso, é necessário, de uma vez por todas, colocar um ponto final”, disse o chefe de estado são-tomense no discurso de abertura do novo anos judicial em São Tomé e Príncipe.

Para o Presidente da Republica, é necessário ter a frontalidade de dizer que, “quando se torna imperioso acelerar o desenvolvimento, esta persistente situação de crise na justiça tem custos incomportáveis para o país e, sobretudo, para as largas camadas da população que sofrem o flagelo da pobreza e que aspiram a melhores condições de vida”.

“Um Estado em que a justiça não desempenha o seu papel é um estado incapaz de assegurar o seu papel regulador nas relações económicas e sociais. A chamada crise da justiça que persiste, sem fim à vista, mina um dos pilares essenciais do regime democrático”, acrescentou.

O presidente são-tomense disse que nos últimos dois anos do seu mandato tem chamado muito a atenção para o “irregular funcionamento do sector da justiça” que no seu entender “alimenta a insegurança dos cidadãos, afecta a credibilidade de todos os operadores judiciários e põe em causa o combate pelo desenvolvimento em que todos deveríamos estar envolvidos”.

“Nos últimos dois anos alertei pedagogicamente para a necessidade de se iniciar, através de uma cultura de cooperação e de diálogo construtivo, uma reforma estrutural no sector que responda às exigências dos cidadãos e que possibilite uma verdadeira mudança no actual estado da justiça”, defendeu.

“A forma como, em concreto, se realiza a justiça é um verdadeiro barómetro sobre os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos com consequências directas na credibilidade interna e externa de qualquer Estado”, sublinhou Pinto da Costa.

“Para um Estado como São Tomé e Príncipe a sua credibilidade é uma questão de vital importância para o seu desenvolvimento e como tal deve ser encarada devido às consequências que tem nos mais variados domínios, nomeadamente e principalmente, a nível económico e social”, explicou.

“Um Estado em que a justiça funciona mal é um estado amputado de uma das suas dimensões mais estruturantes nos dias de hoje, uma vez que é através da boa administração da justiça que é possível promover um sistema de valores, direitos e deveres, próprio de uma democracia baseada na liberdade e igualdade entre os cidadãos”, acrescentou o estadista são-tomense. Fonte: Lusa

 

 


 

 

 

 

 

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