Cabo Verde é
o terceiro
dos PALOP
com maior
consumo de
álcool
13.05.2014 -
Numa lista
liderada
pelos
angolanos,
os
cabo-verdianos
aparecem
como os
terceiros
dos Países
Africanos de
Língua
Oficial
Portuguesa -
PALOP que
mais
consomem
álcool.
Revela o
"Relatório
global sobre
o álcool e a
saúde 2014",
publicado
esta
segunda-feira,
12, pela
Organização
Mundial de
Saúde.
O "Relatório
global sobre
o álcool e a
saúde 2014"
disponibiliza
perfis dos
194 países
membros da
organização,
nomeadamente
sobre o
consumo de
álcool e os
seus
impactos na
saúde. O
mesmo
documento dá
conta que os
níveis de
consumo em
Angola,
Cabo-Verde e
São Tomé e
Príncipe
estão acima
da média
africana
(3,3%).
Os
cabo-verdianos
consumiram
em 2010 uma
média de 6,9
litros de
álcool puro
por ano,
ligeiramente
mais do que
em 2003-05
(6,5),
número que
sobe para
17,9 litros
quando se
excluem os
61,4% de
abstémios do
país.
Com a mais
alta
percentagem
de mortes
associadas
ao álcool
entre os
lusófonos
africanos
(3,6%), Cabo
Verde tem
também uma
frequência
superior à
média
africana de
perturbações
ligadas ao
consumo de
álcool
(5,1%).
Juntamente
com São Tomé
e Principe,
somos o país
com maior
prevalência
de
perturbações
do consumo
de álcool
entre os
lusófonos
africanos,
com uma
média de
5,1%.
Mas os
angolanos é
que são os
africanos
lusófonos
que mais
álcool
consomem em
média (7,5
litros de
álcool puro
por ano,
quando a
média
africana é
de 6,0).
Esta taxa
tem vindo a
aumentar, já
que entre
2003 e 2005,
a média per
capita era
de apenas
5,4 litros
por ano.
A
prevalência
de
perturbações
do consumo
de álcool,
incluindo a
dependência
do álcool,
em Angola é
de 4,9%,
também
superior à
média
africana
(3,3). A OMS
estima que
3,2% de
todas as
mortes em
Angola
possam ser
atribuídas
ao álcool.
Com um
consumo per
capita de
7,1 litros
de álcool
puro por
ano, São
Tomé e
Príncipe é o
segundo país
africano de
língua
portuguesa
com maior
média,
embora a
taxa tenha
vindo a
diminuir, de
8,7 em
2003-05. Do
total de
mortes
registadas
em São Tomé
e Príncipe,
3,5% podem
ser
atribuídas
ao álcool,
mais do que
a média
africana
(3,3%).
Moçambique e
a
Guiné-Bissau
têm ambos
consumos per
capita
inferiores à
média
africana,
com valores
de 2,3 e 4,0
litros de
álcool puro
por ano,
respetivamente.
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