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OPINIÃO!

Novos partidos, negócios políticos

ou dividir para reinar?

Caríssimo+a) s

Entendo e defendo, em toda a dimensão, a necessidade de cada um defender e lutar pelos seus ideais. Assim, devo vos dizer que nada me move particularmente contra os partidos políticos novos, velhos e ou antigos. Defendo sim, partidos credíveis, estruturados, com ideologia politica e devidamente identificados com a causa da Nação.

Do que conheço, com o devido respeito que tenho pelos partidos existentes no pais, todos advêm da mesma raiz, defendem as causas que dificilmente conseguimos diferenciar uns dos outros e praticam inexoravelmente a politica de resolução, em primeiro lugar, dos seus negócios de grupos, de dividir para reinar, de lutas intestinas de família e, sobretudo, ou estás comigo ou estás contra mim.

Num pais tão pequeno e com uma população de aproximadamente 186 mil habitantes, salvo raras excepções, as pessoas, ,mesmo em famílias politicas e governos não se entendem, não são capazes de perdoar, alimentam guerras familiares, são hipócritas e prejudicam de forma deliberada e programada uns aos outros.

Ao revermos os programas dos partidos políticos, os princípios programáticos dos mesmos e as acções governativas dos que já foram poder, rapidamente nos apercebemos de que a única diferença entre os partidos e a sua melhor ou pior estruturação dependem tão somente do montante financeiro que cada um é capaz de arrecadar e distribuir nos momentos das escolhas politicas quer para as autarquias, regionais e legislativas.

Uma vez ganho as eleições, acomodam-se, principalmente nos seus negócios de grupos ou de famílias na firme convicção de que nas próximas eleições terão arrecadado mais dinheiro para comprarem a consciência dos representantes da politica local - o verdadeiro banho. 

Se revisitarmos o país no seu “interior” apercebemo-nos rapidamente do que acabei de afirmar. Um país e um povo mais pobre, com homens, particularmente políticos mais ricos e com uma necessidade extrema de se perpetuarem e serem o Poder. A análise que faço caro(a)s amigo(a)s, é para levar-vos ao titulo que dei ao post que agora publico. 

• Se reconhecemos todos que o país está mal que precisa urgentemente de mudar a forma de fazer política, então o que nos DIVIDE tanto para não conseguirmos nos entender e dar o salto que precisamos?

• Se os partidos existentes com assento parlamentar, MLSTP, PCD, MDFM e ADI com raras diferenças, defendem praticamente os mesmos ideais e recrutam os seus militantes da mesma forma, qual a razão de termos mais três partidos que provavelmente não farão diferença nenhuma?

• Como entender, pela proximidade das pessoas, sobejamente conhecidas pelas práticas politicas do passado, que as mesmas não sejam capazes de se agruparem num único partido ou movimento politico que verdadeiramente faça a diferença e se apresente com “CARAS NOVAS/LIMPAS/CREDÍVEIS” e seja alternativa a mudança e a forma de fazer

• Estar na política e nos partidos é tão somente estar a frente e mandar mesmo quando a voz do comando é uma verdadeira voz de “DESCOMANDO” e de descrédito?

• Afinal o que pretendem os “velhos/novos” políticos da nossa praça?
Em jeito de ajuda e de mudança deixo aqui ficar essa reflexão porque o Povo e o Pais precisa urgentemente de voltar a acreditar nos Pilares da Democracia, os Partidos Políticos. Eles estão, na minha opinião demasiadamente frágeis para o fragilizarmos ainda mais.

Convido assim os proponentes dos novos partidos/movimentos políticos a revistarem as suas posições, ponderarem e reflectirem de forma séria sobre as suas pretensões e o que o pais verdadeiramente precisa.

Basta de negócios e jogos políticos que nos vai desmotivando e matando cada vez mais um pouco.
Que Deus nos proteja e nos dê a LUZ. AMEM!

 

 


 

 

 

 

 

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