Para não passar despercebido em São Tomé e Príncipe, Aliança Francesa promove exposição de forma a incentivar a participação de organizações dos agricultores santomense a despertar consciência da sociedade civil para a importância de apoiar a agricultura familiar e pensar nas dificuldades, potencialidades e nas diferenças entre Agricultores Familiares, de forma os mesmos tirar o máximo proveito de tudo e de todos.

De acordo com um esboço feito pelo FAO (Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas), em São Tomé e Príncipe, indica que a situação de pobreza no arquipélago tem vindo a piorar, cerca de um quarto da população é pobre e um terço está em risco de pobreza. Um inquérito do Programa Alimentar Mundial (PAM) realizado em 2007 indica que 36 mil pessoas encontram-se em situação de insegurança alimentar, e, dessas, 16 mil têm um consumo alimentar pobre.

Outro problema identificado pela FAO é a enorme dependência que São Tomé e Príncipe tem do exterior “quer em termos orçamentais, quer em termos de ajuda alimentar”. Essa é uma situação que este projecto quer ajudar a combater.

Em São Tomé e Príncipe, o Projecto Descentralizado de Segurança Alimentar (PDSA) e prevê que os lanches escolares passem a integrar obrigatoriamente hortícolas, e que estes sejam comprados pelo Estado aos pequenos agricultores, que assim passam a ter garantia de escoamento dos seus produtos, algo que até aqui não acontecia. A agricultura familiar tem um importante papel socioeconómico, ambiental e cultural integralmente.