Exploração conjunta de petróleo com a Nigéria dentro de 18 meses
01.04.2014
-
Têm criado
polémica no
país,
alegadas
declarações
atribuídas
ao chefe da
diplomacia
nigeriana,
segundo as
quais a
Nigéria
poderia
rescindir o
Tratado de
Exploração
Conjunta de
Petróleo com
o
arquipélago,
o que é
categoricamente
negado por
Arzemiro dos
Prazeres (na
foto),
representante
em São Tomé
da
Autoridade
Conjunta.
O Tratado
que criou a
zona de
exploração
conjunta ao
longo da
fronteira
marítima
entre São
Tomé e
Príncipe e a
Nigéria,
assinado em
Abvuja em
Fevereiro de
2001,
estipula que
a partilha
dos
dividendos
será de 60%
para o maior
produtor de
petróleo da
África
subsariana e
de 40% para
o
arquipélago.
A exploração
no Bloco 1
ainda não
começou, mas
a prospecção
foi
realizada
pela empresa
francesa
Total, que
no ano
passado
rescindiu o
contrato de
exploração
devido à sua
fraca
rentabilidade.
Recentemente
a imprensa
são-tomense,
citando o
jornal
nigeriano
WordStage,
reportou que
o chefe da
diplomacia
nigeriana
Mahammed
Nuruddeen,
evocou um
eventual "desmantelamento"
da
Autoridade
de
Desenvolvimento
Conjunto,
devido à "frustração"
no processo
de
exploração,
que custou à
Nigéria
cerca de "100
milhões de
dólares nos
últimos 5
anos".
Arzemiro dos
Prazeres,
representante
em São Tomé
e Príncipe
da
Autoridade
Conjunta,
nega todos
estes
argumentos,
e refere que
da reunião
do Conselho
Ministerial
Conjunto,
realizada
entre 11 e
12 deste mês
em Abuja,
saiu pelo
contrário a
renovação da
confiança
entre os
dois países,
com a
aprovação de
nova
tecnologia
para a
pesquisa e
exploração
de petróleo
no Bloco 1,
de onde os
primeiros
barris
sairão
dentro de no
máximo 18
meses, a
aprovação do
novo
orçamento,
ou ainda a
revisão do
quadro
jurídico
legal.
Fonte: RFI
(Rádio
França
Internacional)
|