Maioria dos países
lusófonos melhorou no
índice
de liberdade de
imprensa

04.05.2023 -
A maioria
dos países lusófonos
melhorou a posição no
índice da liberdade de
imprensa da organização
Repórteres Sem
Fronteiras (RSF), no
qual apenas Angola e
Portugal desceram
posições.
Entre os
oito dos nove Estados da
Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP)
que constam deste
índice, já que São Tomé
e Príncipe não consta,
Timor-Leste ocupa agora
a segunda melhor posição
(10.ª), logo a seguir a
Portugal (9.ª), tendo
subido sete lugares.Cabo
Verde também melhorou
neste ranking, ocupando
agora a 33.ª posição
(36.ª em 2022).
A
Guiné-Bissau ocupa agora
o 78.º lugar, tendo
subido 14 posições em
relação ao ano anterior,
e o Brasil a 92.ª
posição (subiu 18
lugares).Moçambique
registou uma subida de
14 posições, ocupando
agora o 102.º lugar, e a
Guiné Equatorial, que
subiu 21 lugares, está
agora na 120.ª posição.
Angola
regista o pior resultado
entre os lusófonos,
ocupando agora o 125.º
lugar deste ranking de
180 países, tendo
registado também a
descida mais acentuada
(26 posições) dos
Estados da CPLP
analisados.
De acordo
com a nota que acompanha
a 21.ª edição do índice
da liberdade de imprensa
da RSF, algumas das
maiores quedas ocorreram
em África, como no
Senegal (caiu 31 lugares
e ocupa a 104.ª
posição), sobretudo
“devido às acusações
criminais contra dois
jornalistas – Pape Alé
Niang e Pape Ndiaye – e
à forte diminuição da
segurança do pessoal dos
meios de comunicação
social”.
No
Magrebe, a Tunísia
(121.ª posição) desceu
27 lugares, “devido ao
crescente autoritarismo
do Presidente, Kais
Saied, e da incapacidade
do Presidente Kais Saied
para tolerar as críticas
dos ‘media". Lusa