31.03.2023 -
Apresentação do livro
“História de São Tomé e
Príncipe - De meados do
século XIX ao fim do
regime colonial” de
Armindo do Espírito
Santo na UCCLA. Um livro
que explica as razões
que levaram os
portugueses a
recolonizar as ilhas São
Tomé e Príncipe e as
estratégias que adotaram
para institucionalizar a
nova ordem colonial no
arquipélago, é o que nos
traz Armindo de Ceita do
Espírito Santo na sua
mais recente obra
«História de São Tomé e
Príncipe - De meados do
século XIX ao fim do
regime colonial
(1852-1974) - As
plantações, economia,
cultura e religião», que
será apresentada no dia
14 de abril, às 18
horas, no auditório da
UCCLA.
Com a chancela da Nimba
Edições, o livro será
apresentado por Abílio
Bragança Neto. Haverá
intervenções do
Secretário-geral da
UCCLA, Vitor Ramalho, e
do Bastonário da Ordem
dos Economistas, António
Mendonça.A apresentação
do livro será
transmitida em direto
através da página do
Facebook da UCCLA em
https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Sinopse:
Este livro explica as
razões que levaram os
portugueses a
recolonizar as ilhas São
Tomé e Príncipe a partir
de 1852 e as estratégias
que adotaram para
institucionalizar a nova
ordem colonial no
arquipélago.
Afastaram os nativos da
posse das terras e das
instituições e
introduziram o modelo de
economia da plantação em
torno da qual toda a
vida económica e social
passou a girar, ficando
o território dividido
entre as populações das
grandes plantações e as
populações nativas.
O trabalho e a terra
foram explorados até à
exaustão, com
maus-tratos e a
discriminação racial, e
a queda progressiva da
produtividade dos solos.
A crise de produção
surgiu e pôs a nu os
limites do modelo de
economia da plantação.
Ocorreram várias
tentativas de
contratação forçada da
mão-de-obra nativa que
geraram muitos conflitos
e conduziram ao massacre
de “Batepá” de 1953.
Este acontecimento fez
despertar a consciência
dos nacionalistas pela
independência do
arquipélago, que ocorreu
em 12 de julho de 1975.
O livro aborda também a
cultura e religião como
elementos centrais
modeladores da sociedade
e identidade
são-tomenses.
Biografia do autor:
Armindo de Ceita do
Espírito Santo nasceu na
ilha de São Tomé, em
outubro de 1954. É
licenciado e mestre em
Economia pelo ISEG-UL e
doutorado em Economia
pelo ISCTE-IUL.
É professor do
Ipluso-ULHT e
investigador do CEsA/ISEG-UL.
Foi professor associado
convidado da
Universidade Moderna
entre 1992 e 1996,
professor do Instituto
Superior de Hotelaria e
Turismo (ISMAG/ISHT) -ULHT
entre 1996 e 2000 e
professor da ULHT entre
1996 e 2002 e 2004 a
2007.
Exerceu funções e cargos
dirigentes no ensino
secundário público até
1989. Foi diretor-geral
dos impostos em
Timor-Leste e consultor
fiscal na missão UNMISET
das Nações Unidas entre
2002 e 2004.
Foi presidente do
conselho de
administração do Banco
Internacional de São
Tomé e Príncipe (BISTP)
no triénio de 2016-2019.
É funcionário da
Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT) desde
1989 e, presentemente,
assessor da Direção de
Serviços de Formação da
AT. É autor de livros e
artigos sobre São Tomé e
Príncipe e Cabo Verde.