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Partidos de oposição reagem a situação interna e política reinante em São Tomé e Príncipe

 

JT: 10.05.2018 Face ao momento político e social que se tem vivido nos últimos dias em São Tomé e Príncipe, os representantes dos Partidos de oposição, com assento e sem assentos parlamentar, nomeadamente, o MLSTP-PSD, PCD, UDD, MDFM-PL, PTS, CODÓ, reuniram-se na manhã desta quinta-feira em Conferência de Imprensa no Hotel Omali Lodge, onde foi proferida um comunicado em nome dos partidos presentes, lido na voz do Secretário-geral do MLSTP-PSD, Arlindo Barbosa.

Paridos políticos da oposição em São-Tomé e Príncipe, nomeadamente, MLSTP-PSD, PCD, MDFM-UDD,CODO,PTS e FDC decidiram adiar a manifestação convocada para sexta-feira, dia 11, aguardando que o partido no poder, ADI, possa vir “ a corrigir os erros” no processo parlamentar de exoneração dos juízes do Supremo, anunciou hoje o porta-voz partidário.

“Considerando que os partidos da oposição privilegiam soluções dialogadas, mais consentâneas com a democracia, imbuídos de boa-fé, decidiram adiar a manifestação, aguardando, uma evolução positiva da parte do ADI”, disse Alindo Barbosa, Secretário Geral do MLSTP-SPD, tendo considerado de corrigíveis os erros de “ilegalidade” e de “inconstitucionalidade” cometidos nesse processo de destituição de juízes.

“Tudo é possível corrigir, desde que os homens se apercebam que erraram e que e possível corrigir os erros” – adiantou o porta-voz, da oposição citando as palavras de um dos juízes jubilados contactado quarta-feira pelo parlamento no quadro de substituição dos três juízes exonerados do Supremo por resolução parlamentar.

Os partidos da oposição sustentaram ainda que o adiamento da manifestação, que permanece em agenda, ficou a dever-se também a posição do governo de ter solicitado a mediação dos parceiros de desenvolvimento e da cooperação “a fim de se encontrar uma solução relativa a reforma da justiça” no País.

Tendo considerado a decisão parlamentar de destituição dos juízes um acto “ilegal e inconstitucional”, as forças políticas da oposição são-tomense sustentam que a adiada manifestação popular tinha como finalidade “apelar ao povo que tome uma posição firme de defesa da democracia e da liberdade que tanto custou a conquistar”.

 

 

 

 

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