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São Tomé e Príncipe participa no 8º Fórum Mundial da Água em Brasília

21.03.2018 - Chefe de Estado são-tomense, Evaristo Carvalho, em Brasília no VIII Fórum Mundial da Água, a decorrer de 18 a 23 do mês de Março do corrente ano.

Chefes de Estado são-tomense lança o desafio dos riscos globais da escassez de água, “quero a partir desta tribuna lançar um desafio aos parceiros de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe no sentido de continuarem a financiar políticas e projectos que visem a melhoria do acesso de água potável às nossas populações”, disse Evaristo Carvalho.

Diferentes discursos de representantes e chefes de Estado e autoridades ligadas a organismos internacionais chamaram a atenção, na abertura do 8º Fórum Mundial da Água, para a relação entre a falta de acesso à água e problemas como fome e de conflitos regionais.

Em seu discurso, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, reiterou o compromisso da ONU em trabalhar com os pequenos países em desenvolvimento para proteger seus lençóis freáticos.

Ela lembrou que 90% da população mundial depende de recursos hídricos transfronteiriços. “Trabalharemos para que a gestão sustentável da água e a paz sejam sustentadas”, disse a diretora, referindo-se ao risco de haver conflitos no mundo em decorrência da escassez de água.

“Precisamos assegurar melhoria da qualidade da água e mitigar também problemas como os de enchentes. Devemos trabalhar com a natureza, e não contra a natureza”, acrescentou a diretora-geral da Unesco.

Escassez e risco de conflitos

O primeiro-ministro do Principado de Mônaco, Serge Telle, também manifestou preocupação com o risco de a escassez resultar em desentendimentos regionais e na morte de milhões de pessoas ao redor do mundo.

“A escassez de recursos nutre conflitos em um mundo que usa milhares de litros de água para a produção de bens de consumo. É uma necessidade ecológica que se reduza dia após dia o uso de nossos recursos de água potável”, disse Telle.

Ele acrescentou que a falta de água potável “é fator de subdesenvolvimento e de desigualdade entre homens”, e que a escassez de água que acarreta em “milhões de mortes” a cada ano. A crise no mundo, segundo ele, acaba por “sacrificar o futuro em nome do presente”.

Até ao  momento   foram  realizadas sete edições do evento em igual número de países dos  quatro continentes: África, América, Ásia e Europa.

Jornal Transparência

 

 

 

 

 

 

 

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