São Tomé e Príncipe na
lista para graduação à
economia de renda média
19.03.2018 -
São Tomé e Príncipe
juntamente com Butão,
Kiribati e Ilhas Salomão
podem ser recomendados pelas
Nações Unidas para graduação
à categoria de economia de
renda média, tal como
escreveu hoje a ONU News,
citando, o Comité da ONU
para Política de
Desenvolvimento.
O Comité da ONU para
Política de Desenvolvimento
revelou, esta quinta-feira,
os quatro Países devem ser
analisados ainda este ano e
que a recomendação do Comité
deve ser endossada pelo
Conselho Económico e
Social.
Timor-Leste e Nepal ficaram
de fora da lista dos países
recomendados embora cumpram
os critérios de graduação
por “desafios económicos e
políticos”. Ambos poderão
vir a ser novamente
considerados na revisão do
órgão a decorrer em 2021,
caso continuem na mesma
situação.
Angola foi citada pela
Comissão pela possível
passagem para economia de
renda média em 2021. Em
termos de critérios, os
quatro países da lista
obedecem aos preceitos de
rendimento nacional bruto e
acesso a melhores cuidados
de saúde e educação.
O representante de São Tomé
e Príncipe junto às Nações
Unidas, Alcínio e Silva,
afirmou que o processo de
graduação é um reflexo do
trabalho de desenvolvimento
que o governo sãotomense
começou a fazer há vários
anos.
Relativamente a
vulnerabilidade, a News
acrescenta que “São Tomé e
Príncipe tem seu plano
próprio de desenvolvimento e
acentua-se principalmente
nos progressos alcançados,
no rendimento per capita e
na formação do capital
humano que o país
considerava que satisfazia
os critérios de
elegibilidade apesar do
incumprimento do índice de
vulnerabilidade econômica.”
De acordo com Alcínio e
Silva, existem ainda alguns
desafios no quadro atual de
São Tomé e Príncipe o que se
deve também por sua
localização geográfica e os
problemas da mudança
climática.
Entre 2003 a 2018, São Tomé
e Príncipe conseguiu
triplicar o Produto Interno
Bruto, PIB, e baixar a taxa
de mortalidade das crianças
com menos de cinco anos.
Além disso, o país mais do
que dobrou o número de
matrículados no ensino
secundário.
Tal como Butão, Kiribati e
Ilhas Salomão, São-Tomé e
Príncipe continua a cumprir
os critérios de renda per
capita e de desenvolvimento
humano, mas não o de
vulnerabilidade económica.
Fonte ONU News
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