28.09.2021 -
No último dia de debates
de alto nível, ministra
dos Negócios
Estrangeiros, Cooperação
e Comunidades fez sua
primeira intervenção no
órgão; Edite Ramos da
Costa Ten Jua destacou
importância do
multilateralismo para
resolução dos problemas
da humanidade.
Esta segunda-feira foi
marcada na ONU como
sendo o último dia dos
debates de alto nível da
76ª sessão da Assembleia
Geral. Representando São
Tomé e Príncipe
discursou a ministra dos
Negócios Estrangeiros,
Cooperação e
Comunidades. Edite Ramos
da Costa Ten Jua
defendeu o
multilateralismo e a
solidariedade entre
países como essenciais
para a resolução dos
problemas e desafios da
humanidade.
Situação injustificável
O combate à Covid-19 foi
outro fator agravante
mencionado por Edite
Ramos da Costa Ten Jua.
Segundo a ministra dos
Negócios Estrangeiros, o
multilateralismo e a
cooperação entre países
precisam ser ampliados.
Ao falar sobre a
pobreza, a ministra de
São Tomé e Príncipe
pediu mais apoio à
comunidade de
refugiados. “Pensando
nos fluxos migratórios,
especificamente no
sentido Sul-Norte,
assiste-se a um status
quo, quanto a nós,
injustificável. Por
isso, entendemos que é
necessária a conjugação
de esforços entre países
de destino e políticas
concertadas de
acolhimento dos
refugiados, assim como o
apoio adequado aos
países de origem dos
migrantes, com vista a
se debelar esse fenómeno
ou, pelo menos,
mitigar-se os seus
efeitos, devolvendo-se
assim a dignidade às
pessoas que se encontram
nessas circunstâncias.”
Mais apoio para alcance
dos ODS
Edite Ramos da Costa Ten
Jua defendeu que as
Nações Unidas criem
mecanismos para
assegurar “a
solidariedade a favor
das vítimas de guerra e
do terrorismo”. A
ministra são-tomense
pediu ainda mais
esforços globais e
conjuntos para o combate
à mudança climática.
Segundo Edite Ramos da
Costa Ten Jua, São Tomé
e Príncipe tem uma
economia muito
vulnerável a choques
externos e por isso, tem
tido dificuldades para
alcançar os Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável. A ministra
dos Negócios
Estrangeiros fez um
apelo à comunidade
internacional, para que
proporcione ao
arquipélago os “apoios
necessários para a
realização plena” da
Agenda 2030.