O governo 
														são-tomense vai proibir 
														a realização de comícios 
														e grandes concentrações 
														durante a campanha para 
														as eleições 
														presidenciais marcadas 
														para 18 de julho 
														próximo, disse o 
														porta-voz do executivo 
														esta quinta-feira. A 
														decisão saiu da 11ª 
														reunião de alto nível 
														sobre Covid-19 que 
														decorreu no palácio 
														presidencial, convocada 
														pelo Presidente da 
														República, Evaristo 
														Carvalho.
														
														"Nestas eleições 
														presidenciais fica 
														proibida a realização de 
														comícios e grandes 
														aglomerações", disse o 
														porta-voz Adelino Lucas, 
														adiantando que "as 
														passeatas serão 
														permitidas, mas 
														obedecendo as regras 
														gerais sanitárias, desde 
														logo, o uso obrigatório 
														das máscaras quer pelas 
														candidaturas quer pelos 
														participantes". 
														A 
														reunião de alto nível é 
														presidida pelo 
														Presidente da República, 
														que reconheceu que 
														"apesar dos ganhos, 
														apesar de não se estar a 
														verificar casos 
														alarmantes da covid-19, 
														ainda assim é necessário 
														continuar a fazer 
														prevalecer as medidas 
														sanitárias decretadas 
														pelo Estado". O 
														organismo decidiu também 
														que é necessário que o 
														governo continue a 
														"desenvolver ações 
														tendentes a evitar a 
														propagação da epidemia" 
														no país. 
														"O 
														setor de saúde 
														apresentou um plano de 
														segurança em saúde 
														publica para este 
														período de pré-campanha, 
														campanha e as próprias 
														eleições", explicou o 
														porta-voz, sublinhando 
														que o documento "deverá 
														ser imediatamente 
														reanalisado e aprovado 
														pelo Governo em Conselho 
														de Ministros para a sua 
														adequada implementação".
														
														De 
														acordo com Adelino 
														Lucas, no encontro desta 
														quinta-feira "tomou-se 
														em consideração algumas 
														medidas que deverão 
														também ser imediatamente 
														implementadas". Uma 
														delas é que a Comissão 
														Eleitoral Nacional (CEN) 
														deverá reunir-se com 
														todas as candidaturas 
														"para discutir o momento 
														que se vive e que se 
														avizinha, que produzirá 
														grandes aglomerações que 
														poderão trazer-nos 
														situações críticas". 
														Por 
														outro lado, as várias 
														candidaturas foram 
														instadas a produzir 
														durante as campanhas 
														eleitorais mensagens que 
														"salvaguardam a saúde 
														pública, respeitando as 
														regras gerais sanitárias 
														em vigor, ainda no 
														quadro do Estado de 
														Alerta que o país 
														observa". 
														
														(lusa)