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Presidente da AJS endereça mensagem alusivo ao dia

internacional do Jornalista

08.09.2021 - O Presidente da Associação dos Jornalistas São-tomense, Juvenal Rodrigues, endereçou hoje uma mensagem pela passagem do dia 08 de Setembro, o Dia Internacional dos Jornalistas, na sua mensagem, enaltece o papel do jornalista neste momento em que o país enfrenta a terceira vaga da pandemia, tendo em conta o aumento exponencial de casos da covid-19, provocado pela variante delta.

Juvenal começou por dizer na sua mensagem, "antes de tudo, a associação dos jornalistas são-tomenses saúda todos os profissionais e colaboradores da comunicação social estatal, privada e comunitária, assim como os correspondentes sérios da imprensa estrangeira".

Estes agentes da imprensa têm estado na linha da frente de forma abnegada para levar a informação à opinião pública, apesar do quadro pandémico. Tecnicamente o país enfrenta a terceira vaga da pandemia, tendo em conta o aumento exponencial de casos da covid-19, provocado pela variante delta.

Profissionais e colaboradores trabalharam com zelo na cobertura da campanha eleitoral para as presidenciais nas duas voltas, cuja fase mais intensa terminou este domingo. Estavam a cumprir o seu dever.

Porém, o reconhecimento é merecido, face às circunstâncias. Por isso, continuamos profundamente engajados até que os decisores criem condições para a implementação de facto do estatuto de carreira, independentemente do reajuste salarial.

Assim como a estabilização do pagamento periódico de estímulos a colaboradores das rádios comunitárias. É mais do que evidente que o trabalho da classe é diferenciado e esta particularidade deve ter expressão concreta. Até porque o setor é avaliado diariamente. Celebra-se hoje o dia internacional do jornalista e o sexto aniversário da criação da nossa associação.

A celebração é em memória a Julius Fučík, jornalista checo que foi preso, torturado e executado por nazistas, em 1943. O dia internacional do jornalista é igualmente uma homenagem a todos os que atuam nesta profissão. Sua tarefa principal é lidar com notícias e factos, através da palavra e da imagem, preocupando-se em manter o público informado. Às vezes, com perda de vida. A AJS tem como foco contribuir que a qualidade de informação seja cada vez melhor.

E uma das vias é através da formação. Neste aspeto, foi um ano intenso, apesar das restrições impostas pela pandemia. No início do ano, a Associação esteve envolvida na formação de colaboradores das rádios comunitárias, correspondentes e iniciantes nos órgãos estatais, por iniciativa da secretaria de estado da comunicação social e com o apoio das agências das nações unidas. Além dos tradicionais parceiros, envolvemos outros da sociedade civil alinhados com o Projeto Mais Participação e Mais Cidadania na comemoração de 3 de maio.

Várias atividades foram desenvolvidas na semana da liberdade de imprensa com destaque para a jornada de reflexão subordinada ao tema “O acesso às fontes de informação e a investigação jornalística como fatores de desenvolvimento”, alinhado com a proposta da Unesco:

“A informação como um bem comum”. Em conjunto com outras organizações da sociedade civil iniciamos a advocacia junto ao executivo e de parlamentares a favor do anteprojeto de lei sobre o acesso aos documentos e informações administrativas. Participamos na formação promovida em sinergia pela Comissão Eleitoral Nacional, com o suporte das Nações Unidas, e a Embaixada dos Estados Unidos sobre a cobertura eleitoral e o jornalismo de investigação.

A AJS foi partilhando com os colegas as possibilidades de formação gratuita online sobre diversos temas promovidas pelo Knight Center dos EUA. São Tomé e Príncipe continua a ter grandes desafios no domínio de desenvolvimento, exigindo dos agentes de imprensa capacidade inovadora e criativa, com a prática do jornalismo construtivo na abordagem dos assuntos.

"É preciso trazer também para o debate temas pertinentes de interesse nacional. E são vários: Covid, unidade nacional, corrupção, crescimento económico sustentável e seus atores, os perfis falsos nas redes sociais, enfim... Nunca é demais insistir neste 8 de setembro, que os jornalistas e colaboradores nesta área devem portar sempre as bandeiras da isenção, da responsabilidade e do respeito estrito da ética e deontologia profissionais para o reforço e consolidação da nossa credibilidade", concluiu.

 

 

 

 

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