01.09.2021 - O Governo
de São Tomé e Príncipe
renovou o estado de
alerta para continuar a
ser aplicado durante o
mês de Setembro, face ao
crescimento acentuado de
casos de contaminação
covid-19 nas últimas
semanas, justificado
pelo Governo como
consequências das férias
e das campanhas
eleitorais.
No comunicado lido pelo
ministro da Presidência
do Conselho de
Ministros, Comunicação
Social e Novas
Tecnologias, Wando
Castro, "a decisão saiu
da reunião do Conselho
de Ministros na
sexta-feira passada,
onde fez-se "uma análise
da situação
epidemiológica actual no
país", tendo constatado
que "infelizmente nas
últimas semanas tem
havido um crescimento
acentuado de casos
positivos".
Em declaração a
imprensa, Wuando Castro
sublinhou que, "notamos
que felizmente esses
casos são
esmagadoramente de
pessoas assintomáticas,
independentemente da
presença da variante
Delta no nosso país",
disse ministro da
Presidência do Conselho
de Ministros, para
depois acrescentar que
"não há internados no
hospital de campanha e
também desde o dia 22 de
Maio não se regista
nenhum óbito por
covid-19".
No que toca ao período
específico da segunda
volta das eleições
presidenciais, o Governo
alerta para "a proibição
de realização de
comícios e festivais
musicais e realização de
reuniões em espaços
fechados", bem como
decide reforçar a
"obrigação de uso de
máscaras pelos eleitores
no dia da votação mesmo
quando, estão no
exterior, na fila, à
espera da sua vez".
Wando Castro aproveitou
para informar a
população que os
apartamentos T-2 dos
bloco de casas sociais
construídas pelos
chineses, no Distrito de
Lobata e no Distrito de
Cantagalo, na Ilha de
São Tomé, só foi
entregue ao popular
músico General João
Seria, na localidade de
Mestre António, tendo
esclarecido que além
deste "a distribuição
ainda não foi feita, e
que são cerca de mil os
candidatos a acesso
inscritos.
Disse
ainda
Wando Castro que,
"nenhum outro
apartamento foi
distribuído e que já
está decidido, como
pressupostos básico, que
ficam excluídos deste
processo de candidatura,
os membros do Governo e
os seus familiares
diretos, os titulares de
Órgão de Soberania, os
Presidentes das Câmaras
Distritais, os Diretores
Gerais das Instituições
e Empresas Públicas, os
membros do Conselho de
Administração e todos
aqueles que já tenham
casa própria, ou projeto
de construção aprovado
pela D.O.P.U, com mais
de 50% de execução.
Sublinhando que, "o
Governo tudo fará para
que esse processo seja o
mais inclusivo, justo e
transparente possível".
Por
último o Conselho de
Ministros aprovou a
Resolução que autoriza o
aumento do número de
beneficiários do
Programa “Famílias
vulneráveis”, das atuais
2.543 famílias, para
4.500 agregados
familiares
beneficiários, que, a
partir de outubro de
2021, passarão a receber
600,00 Dobras mensais.
De recordar que este
programa de âmbito
social é coordenado pelo
Ministério de Trabalho,
Solidariedade, Família e
Formação Profissional,
em resposta à
necessidade do Estado
promover a criação de
mecanismos que permitam
a proteção social dos
cidadãos que se
encontrem em situação de
maior vulnerabilidade e
é financiado, a fundo
perdido, pelo Banco
Mundial.
Por: João Soares
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