31.08.2021 - O Fundo
Monetário Internacional
(FMI) anunciou hoje que
aprovou a terceira
revisão ao programa de
ajustamento financeiro
de São Tomé e Príncipe,
permitindo a
disponibilização de mais
2,7 milhões de dólares
(2,3 milhões de euros).
“A 27 de
agosto, o conselho de
administração do FMI
completou a terceira
revisão do programa
Linha de Crédito
Ampliada (ECF, na sigla
em inglês) para São Tomé
e Príncipe”, o que
permite a
disponibilização de
quase 2,3 milhões de
euros, e eleva o total
já recebido para 12,9
milhões de dólares (10,9
milhões de euros), lê-se
num comunicado divulgado
hoje em Washington.
O ECF,
aprovado em outubro de
2019 com um envelope
financeiro de 18,1
milhões de dólares (15,3
milhões de euros),
entretanto aumentado em
mais 2 milhões de
dólares (1,7 milhões de
euros), dura até
fevereiro de 2023 e
pretende “ajudar a
apoiar o programa de
reformas económicas do
Governo para restaurar a
estabilidade
macroeconómica, reduzir
a vulnerabilidade da
dívida, aliviar as
pressões sobre a balança
de pagamentos e criar as
bases para um
crescimento mais forte e
mais inclusivo”, lembra
o FMI. Num comentário à
execução do programa, o
vice-diretor do FMI, Bo
Li, afirmou:
“As ações
rápidas do Governo e o
apoio internacional
ajudaram o arquipélago a
mitigar o impacto
relacionado com a crise
da pandemia, mas as
incertezas continuam
elevadas e a
implementação rápida do
programa e das reformas
estruturais, juntamente
com a vacinação
adequada, são críticas
para garantir um
crescimento mais
inclusivo, resiliente,
sustentável e verde”.
Nas
conclusões e
recomendações, o
responsável do FMI
defende que “lidar com
as necessidades
económicas e sociais
imediatas e implementar
uma consolidação
orçamental gradual são
chave para apoiar a
recuperação económica e
preservar a
sustentabilidade da
dívida”. Para além
disso, acrescenta, o
arquipélago deve
aumentar a transparência
sobre os derradeiros
proprietários de ativos
de São Tomé e Príncipe,
bem como “completar os
relatórios de auditoria
sobre as despesas
relacionadas com a
covid-19”.
Entre as
recomendações, o FMI
aponta ainda a
necessidade de reforçar
a rede energética para
evitar tantas quebras de
eletricidade no
arquipélago: “Acelerar
as reformas no setor da
energia contribuiria
para fornecer
eletricidade mais barata
e mais confiável, apoiar
o desenvolvimento do
país e o crescimento
potencial, reduzindo as
pressões sobre a dívida
pública e as reservas
cambiais no exterior”.
LUSA/HN.
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