11.08.2021 - São Tomé e
Príncipe quer "beber" da
experiência
cabo-verdiana a lidar
com o impacto da crise
pandémica no turismo e
no processo de graduação
a país de rendimento
médio, disse hoje a
chefe da diplomacia
são-tomense.
"Nós
somos ambos países
insulares, formos ambos
fortemente afetados pela
questão da pandemia, na
medida em que o turismo
é algo extremamente
importante para os
nossos dois países, e
temos de beber aqui da
experiência de Cabo
Verde", afirmou a
ministra dos Negócios
Estrangeiros e
Cooperação de São Tomé e
Príncipe, Edite Ramos da
Costa Tem-Jua, após
reunir-se, na Praia, com
o homólogo
cabo-verdiano, Rui
Figueiredo Soares.
A
governante iniciou hoje
uma visita oficial de
três dias a Cabo Verde
que, além do reforço da
relação económica entre
os dois arquipélagos,
pretende analisar a
experiência
cabo-verdiana na
graduação a país de
rendimento médio, obtida
em 2007.
"São Tomé
também aspira a ser um
país de rendimento
médio, está neste
momento a fazer o seu
processo de graduação,
Cabo Verde já o fez. E
naturalmente que vimos
aqui também para
conversar sobre esta
matéria", acrescentou a
ministra. Edite Ramos da
Costa Tem-Jua destacou
que nos últimos anos os
dois países avançaram
com acordos e reforço
das ligações económicas
e para investimento
empresarial, sublinhando
ao mesmo tempo o passado
que os une, ao recordar
que dos 220 mil
habitantes de São Tomé e
Príncipe, 40 mil são de
origem cabo-verdiana.
"É um
número significativo e
quando nós temos uma
comunidade desta
natureza é necessário
que nós tenhamos a
oportunidade de
periodicamente
conversarmos sobre o
interesse dessas mesmas
comunidades",
justificou, a propósito
da visita a Cabo Verde.
"Esta visita oficial
acontece entre irmãos.
São Tomé
e Príncipe é um país
muito próximo de Cabo
Verde (...) Esta visita
constitui uma
oportunidade para, se
for possível,
estreitarmos ainda mais
estes laços de amizade,
de cooperação e gizarmos
os diferentes setores,
as áreas, em que ainda é
possível fazer mais e
melhor", disse, no final
da primeira reunião
entre as delegações dos
dois países, o ministro
dos Negócios
Estrangeiros de Cabo
Verde.
Segundo
Rui Figueiredo Soares,
esse reforço da relação
pode envolver, do lado
de Cabo Verde, áreas
como saúde, educação,
tecnologias da
informação e
comunicação, indústria
farmacêutica ou
indústria
transformadora,
recordando o governante
os vários acordos
bilaterais e os
protocolos entre as
câmaras de comércio dos
dois países já assinados
e que "devem ser
executados".
"E
reforçar este diálogo
político entre Cabo
Verde e São Tomé e
Príncipe. Por exemplo na
assistência que Cabo
Verde poderá dar a São
Tomé e Príncipe no
processo de graduação a
país de rendimento
médio. Temos aqui amplas
áreas de possível
comparação entre os
nossos dois países",
acrescentou o chefe da
Diplomacia
cabo-verdiana. Da agenda
da governante
são-tomense em Cabo
Verde fazem parte
deslocações a várias
empresas na Praia, ilha
de Santiago, a qual
termina no dia 12 de
agosto, com a deslocação
à ilha do Sal.
(Lusa)
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