Governo de São Tomé e
Príncipe não vai tolerar
nenhum
acto de subversão
pública
03.08.2021 - Um grupo de
pessoas dirigiu-se ao
Morro da Trindade,
Residência oficial de S.
Exa. o Presidente da
República, sem
autorização prévia, em
jeito de pressão
política perante o
impasse prevalecente no
Tribunal Constitucional
ou em busca de pretexto
para desacatos e actos
de desordem pública,
lê-se no comunicado.
Mais
tarde, o mesmo grupo se
deslocou a rua Padre
Martinho Pinto da Rocha
Rocha, residência do
venerando juíz
presidente do Tribunal
Constitucional com o
mesmo propósito de
invasão a privacidade e
coação.
Importa
assinalar que no
domingo, dia 01 de
Agosto do corrente ano,
foi organizada, sem
comunicação previa as
autoridades, uma
vigília, diante do
Palácio do Povo e
posteriormente na praça
da independência, numa
clara tentativa de
provocar e testar a
reação das forças de
defesa e segurança que
se mantiveram prontas,
serenas e vigilantes, na
manutenção da ordem
pública.
Caros
compatriotas! O contexto
pós-eleitoral é deveras
preocupante e precário,
e exige de todos os
actores políticos,
sociais e sociedade
civil organizada muita
contenção para evitar
derivas, aproveitamentos
e até caos social.
Mais uma
vez, instamos os
dirigentes políticos a
adoptarem uma postura de
responsabilidade
patriótica perante a
conjuntura actual que
briga com o processo
eleitoral em curso e a
imagem do Estado
são-tomense.
De igual
modo, exortamos a
população, mormente a
juventude a manter-se
calma e serena,
aguardando que as
instituições competentes
de direito, possam, a
breve trecho, resolver o
contencioso eleitoral e
viabilizar a sua
conclusão.
Jorge Bom
Jesus disse que, todavia
para garantir o clima de
paz, tranquilidade
social e segurança de
pessoas e bens,
doravante, o governo não
vai tolerar nenhum acto
de subversão da ordem
pública, desacato,
vandalismo e desafio as
autoridades.
e-se
ainda no comunicado, por
conseguinte, os
dirigentes políticos e
as forças partidárias
que de forma acintosa,
pública e
comprovadamente
instrumentalizarem a
população, ou seja,
proferindo discursos
inflamatórios,
organizando e
financiando de actos
ilícitos, puníveis por
lei, que incitem a
violência, ao ódio, a
insurreição e a desordem
pública, serão
responsabilizados
política e
criminalmente.
Estou
certo de que o bom senso
prevalecerá e a
democracia e o Estado de
Direito sobreviverão em
São Tomé e Príncipe.