Caso
30 milhões do barco
catamarãs volta levantar
polémicas
pelas
autoridades angolanas e
são-tomenses
18.06.2021 - O caso de
30 milhões de dólares, e
dos navios catamarãs
adquiridos pelo anterior
governo do ADI através
da CHINA-SONANGOL,
continua ser um dos
assuntos levantados, e
renunciados pelas
autoridades
governamentais
são-tomenses, e
angolanas.
O
assunto, mereceu o
destaque esta
terça-feira numa
conferência de imprensa
concedida aos Órgãos de
Comunicação Social
são-tomense, quer
estatal e privado pelo
Ministro das Finanças,
Planeamento e Economia
Azul, Osvaldo Vaz., que
aproveitou para fazer o
balanço durante sua
estadia em Angola nas
últimas semanas.
Osvaldo Vaz, disse que a
visita que efectuou
recentemente a Angola,
tinha como o principal
objectivo, abordar e
discutir com as
autoridades angolanas
várias questões,
nomeadamente, perdão de
dívidas de São Tomé e
Príncipe para com
Angola, e bem como do
caso de 30 milhões de
dólares doados pela
China – Sonangol e
apurar mais informações
junto as autoridades
angolanas sobre o caso
de catamarãs que
chegaram a São Tomé e
Príncipe pelo anterior
governo, um caso que
está na justiça
angolana, porque,
segundo as autoridades
angolanas, estes barcos
foram adquiridos com
fundos públicos.
Segundo o Ministro
Osvaldo Vaz, existe
poucas informações sobre
estas embarcações, e dos
10 milhões de dólares
que chegaram ao país no
âmbito do contracto com
a China-Sonangol FOUND
do Empresário chinês
SAPAM, (na foto).
“
Esta questão de
catamarãs, eu acho que
para o país é muito
importante, porque vão
ajudar esclarecer as
coisas, o nosso
objectivo a Angola, foi
procurar registar alguns
patrimónios de São Tomé
e Príncipe que estavam
ser registados pela
Direcção de Património,
e para isso precisávamos
algumas informações, nós
solicitamos a Empresa
RODMAN algumas
informações, e disseram
que estas embarcações, e
muitas outras, foram
adquiridas pela China –
Sonangol, e como também
sabem os 10 milhões,
também vieram pela
China-Sonangol, e temos
ai patrimónios, e não
temos como registar”,
explicou aos
jornalistas, o
governante.
Ainda
a volta deste caso, o
Ministro das Finanças,
Osvaldo Vaz, reafirmou
que, o governo quer
esclarecer a coisas, e
está disponível para
colaborar com as
autoridades angolanas,
tendo salientado que os
catamarãs não estão em
nome do país, e muito
menos, não está
registado no Património
do Estado, porque na
altura que se pretendia
registar as embarcações,
não haviam informações
seguras ara o devido
registo, desde os
valores, e os documentos
comprovativos para a sua
aquisição.
Quanto
ao perdão de dívidas, o
governante disse que,
reuniu-se com a sua
homóloga angolana, onde
falaram destas dívidas,
e segundo o ministro,
São Tomé e Príncipe está
a rever as suas dívidas
bilaterais com Angola,
no sentido de se
conseguir perdão das
mesmas, ou negociar duma
forma de pagá-lo,
independentemente das
condições financeiras do
país, iremos honrar os
nossos compromissos,
mais ainda não se sabe o
valor certo do perdão de
dívidas, e segundo ainda
Osvaldo Vaz, os valores
são altos, e estão acima
de 200 milhões de
dólares.
Interpelados pelos
jornalistas sobre a
greve programadas e
convocadas para o
próximo sábado 19 de
Junho do corrente ano,
pelos Sindicatos de 4
Empresas do país,
nomeadamente, (EMAE,
ENAPORT, ENASA, e
Controladores Aéreos),
no qual manifestam o
descontentamento a
proposta de Reajuste
Salarial do Governo que
está sendo analisado
pela Assembleia
Nacional, o Ministro
Osvaldo Vaz, afirmou que
o sindicato estão a
fazer o seu papel, e que
o governo está aberto
para o diálogo, sendo um
processo novo, e
qualquer um tem o
direito de prenunciar, é
um direito legítimo, é o
papel do sindicato,
sempre o bom senso deve
prevalecer para o
bem-estar de todos os
são-tomenses.
O
ministro reforçou a
posição do governo,
tendo afirmado ainda
que, o reajuste
salarial, é um processo
irreversível, porque
esse reajuste vai ajudar
a todos para estamos
muito mais esclarecidos,
e todos juntos vamos
avança-lo, juntamente
com Assembleia Nacional;
pontuou, Osvaldo Vaz.