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Covid-19: Governo são-tomense esclarece que vacinas a destruir foram doadas por Portugal e Covax

18.03.2022 - A ministra da Saúde são-tomense esclareceu hoje que as vacinas contra a covid-19 que deverão ser destruídas no final deste mês, devido ao fim da validade, foram doadas por Portugal e por outros países através da plataforma Covax.

Filomena Monteiro reafirmou que o país deverá destruir até 31 de março, parte das 54 mil doses de vacinas recebidas em dezembro destes parceiros, mas esclareceu que estas vacinas não são provenientes exclusivamente de Portugal. “O país na altura recebeu vacinas de Portugal e da plataforma Covax.

Portanto, essas que chegaram em dezembro [do ano passado], já com prazo de validade muito curto, então são essas que temos nesta situação [de fim de validade]. Não são só de Portugal”, esclareceu a governante. O mecanismo internacional Covax, de acesso equitativo à vacina, é coliderado pela Aliança Global para as Vacinas (Gavi), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Coligação para a Inovação na Preparação para Epidemias.

A ministra defendeu na quarta-feira que o Governo são-tomense não deveria ter recebido este lote de vacinas em dezembro, explicando que o prazo de validade já indicava que não seria possível a sua administração à população tendo em conta a fraca adesão ao processo de vacinação.

“São 54 mil [doses] – são 54 mil pessoas - de dezembro para aqui. É quase 50% daquilo que vacinamos durante um ano. Não era possível”, explicou a ministra que assumiu as funções em 01 de fevereiro, substituindo no cargo Edgar Neves. Entretanto, a ministra da Saúde realçou hoje que as vacinas ainda vão ser utilizadas na campanha de vacinação intensiva em curso no país até ao final do mês, tendo em conta que ainda estão dentro da validade.

“Todas as vacinas que estão a ser utilizadas estão dentro do prazo – todas elas. Nós não vamos utilizar vacinas expiradas para a nossa população, é fazer o mal, quando nós temos o depósito com muitas vacinas”, explicou Filomena Monteiro, assegurando que as vacinas que sobrarem deste lote vão ser queimadas a partir de abril.

A ministra apelou à população com idade abrangida para a vacinação que o faça, “para o bem do país, para o bem da população, para o bem da saúde de cada um”. São Tomé e Príncipe completou na terça-feira um ano do início da campanha de vacinação que previa vacinar 70% da população em 12 meses. Atualmente os dados do Ministério da Saúde apontam que 51,4% da população recebeu a primeira dose e 39,1% está totalmente imunizada.

A governante defendeu que “é necessário continuar a trabalhar para que a cobertura seja redobrada” e o país possa atingir “as metas nacionais preconizadas pela Organização Mundial de Saúde de ter 70% da população vacinada até ao final do mês de junho”.

Até ao momento foram administradas 202.598 doses de vacinas - 112.597 pessoas com a primeira dose, 85.125 com a segunda dose e 4.876 com a terceira dose. Desde o início da pandemia o país registou 5.938 casos positivos, 72 óbitos e 5.862 recuperados da doença. Neste momento há quatro casos oficialmente ativos na ilha de São Tomé. JYAF // LFS Lusa/Fim

 

 

 

 

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