25.02.2022 - Também
chamado de "relógio do
fim do mundo", ele
simboliza a iminência de
um cataclismo planetário
e foi criado em 1947.
Prazo atual iguala
recorde batido em 2020.
Os ponteiros do chamado
"relógio do apocalipse",
que simboliza a
iminência de um
cataclismo planetário,
foram mantidos nesta
quinta-feira (20) a 100
segundos da badalada
final, sem observar
qualquer melhora desde o
recorde estabelecido em
2020, de acordo com a
agência de notícias
France Presse.
Também
chamado de relógio do
fim do mundo, o
indicador metafórico foi
criado em 1947 devido ao
crescente perigo nuclear
e ao aumento das tensões
entre Estados Unidos e
União Soviética.
O relógio
é uma iniciativa do
Boletim dos Cientistas
Atômicos (BPA, na sigla
em inglês). Não se trata
de um objeto em si, mas
de uma ilustração
simbólica. Os ponteiros
do relógio não se movem
por meio de uma medida
científica, mas de
acordo com o parecer dos
integrantes do conselho
de ciência e segurança
do BPA, que se reúne
duas vezes por ano para
determinar o quanto
falta para meia-noite.
O que é o
Relógio do Apocalipse, e
por que ele indica que
desde 1953 nunca
estivemos tão perto de
uma catástrofe global.
Nesta
recente atualização dos
ponteiros, sem mudança
em relação ao recorde de
2020, foram considerados
os riscos representados
pela proliferação
nuclear, pela mudança
climática e pela
pandemia.
De acordo
com a France Presse, o
BPA apontou que os
riscos foram exacerbados
neste ano por "um
ecossistema de
informação disfuncional
que prejudica a tomada
de decisões racional".
"Estamos presos em um
momento perigoso, que
não traz nem
estabilidade nem
segurança", disse a
académica Sharon
Squassoni, uma das
editoras do Boletim de
Cientistas Atômicos.
Rússia
abre fogo contra Ucrânia
Em
pronunciamento, Putin
anuncia operação militar
contra Kiev. Segundo
Ucrânia, tropas russas
atravessaram a fronteira
por terra e mar em
diversos pontos do país.
Líderes mundiais
condenam ataque.
A Rússia
iniciou nas primeiras
horas desta quinta-feira
(24/02) um ataque à
Ucrânia.Em
pronunciamento, o
presidente russo,
Vladimir Putin, anunciou
que autorizou uma
operação militar com o
objetivo de
"desmilitarizar" o país
e eliminar o que chamou
de ameaças contra Moscou.
O líder russo instou os
militares ucranianos a
deporem suas armas e
abandonarem seus postos.
"Todos os soldados
ucranianos que cumprirem
essa exigência estarão
aptos a deixar
livremente as zonas de
combate e retornarem a
suas famílias", disse
Putin.
Covid-19 entre itens
considerados
Desde
então, os membros dessa
organização com sede em
Chicago ampliaram os
critérios para incluir,
este ano, "a Covid-19, a
proliferação nuclear, a
crise climática, as
campanhas estatais de
desinformação e as
tecnologias disruptivas".
"O
relógio do fim do mundo
continua flutuando sobre
nossas cabeças, nos
lembrando do trabalho
necessário para garantir
um planeta mais seguro e
saudável", disse a
presidente da
organização, Rachel
Bronson.
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