21.02.2022 - Os
empresários da
Comunidade de Países
Língua Oficial
Portuguesa (CPLP)
inscritos na
Confederação Empresarial
(CE) têm em agenda a
realização, nos dias
16,17 e 18 de Março, de
mais uma edição da
Cimeira de Negócios da
CE - CPLP, agendada para
São Tomé e Príncipe.
Depois da actividade de
Malabo, na Guiné
Equatorial, os
empresários que falam
português vão à ilha de
S.Tomé para gerar novas
parcerias de negócios,
já sob o foco de tirarem
vantagens da Zona de
Livre Comércio
Continental.
Neste momento, segundo
uma nota da organização
a que o Jornal de Angola
teve acesso, estão a ser
feitas as inscrições
para a composição das
delegações empresariais
de cada país, através do
sitio de Internet da
Confederação
Empresarial, que em
Angola tem à testa o
empresário Eliseu
Gaspar.
No evento anterior mais
de 250 empresas
expuseram as
potencialidades com que
cada uma pode integrar o
mercado da comunidade,
tendo em vista os mais
de 270 milhões de
consumidores de nove
Estados membros, bem
como uma elevada margem
de crescimento das
parcerias e
oportunidades de
negócios.
De acordo com a
organização, esta
iniciativa visa dar
seguimento às acções
desenvolvidas pela CE
CPLP, com o objectivo de
impulsionar, desenvolver
e fortalecer a
cooperação económica e
empresarial entre os
países-membros da
comunidade e
observadores associados,
criando impactos
positivos na
sustentabilidade do
crescimento
socioeconómico,
abrangendo todos os
países da comunidade.
"Pretendemos demonstrar
o enorme potencial de
São Tomé e Príncipe e a
sua atractividade em
termos do investimento
estrangeiro, indo ao
encontro das suas linhas
de desenvolvimento, como
Turismo, Saúde,
Agricultura, Pesca e
Transformação Alimentar,
Inovação e Transição
Digital, Formação,
Capacitação e Energia",
lê-se numa nota.
Em Maio do ano passado,
o presidente da
Confederação Empresarial
da Comunidade de Países
de Língua Portuguesa (CE-CPLP),
Salimo Abdula, havia
pedido, em Malabo, Guine
Equatorial, aos Estados
membros, que
facilitassem, no mais
curto espaço de tempo, o
projecto de criação de
um banco e de um
tribunal, para a classe
empresarial.
De acordo com Salimo
Abdula, a existência de
um banco viria acelerar
e ao mesmo tempo
facilitar os projectos
de investimentos,
gerando linhas de
financiamento para os
diferentes negócios. Em
relação ao tribunal, no
entender do presidente
da Confederação
Empresarial da CPLP,
serviria de grande valia
na defesa das garantias
jurídicas e protecção
mútua dos investimentos,
além de poder também
atrair investidores de
outras partes para o
espaço lusófono.