14.02.2022 - O
Presidente são-tomense,
Carlos Vila Nova,
representará o
arquipélago na cimeira
União Europeia - União
Africana de 17 e 18 de
fevereiro, onde vai
levar as necessidades e
preocupações e procurar
mobilizar recursos para
o país.
Carlos Vila Nova deixou
hoje a capital
são-tomense com destino
a Bruxelas e assegurou
que nos dois dias de
"intenso debate, este
ano com um formato
diferente", levará as
posições do país sobre
os temas em destaque no
evento, especificando a
saúde e a educação,
investimento para o
crescimento, a
agricultura, o
desenvolvimento
sustentável, a paz, a
segurança e a boa
governação.
"Como
qualquer país membro de
pleno direito destas
organizações nós
tentaremos ver até que
ponto podemos
capitalizar o que são as
nossas posições, o que
são os nossos
sentimentos daquilo que
são as nossas
necessidades e saber que
tudo dependerá do que
estará em cima da mesa e
um bocado da capacidade
negocial", explicou
Carlos Vila Nova.
O
Presidente da República
disse que vai aproveitar
este evento multilateral
para procurar mobilizar
fundos e ajudas para o
país. "Este tema está
sempre presente quando
qualquer represente de
órgão de soberania se
desloca [para o
estrangeiro].
Nós
tentamos capitalizar ao
máximo, sabendo que nem
sempre é possível, dado
o contexto atual, mas à
margem da cimeira também
espero ter oportunidades
para contactos
bilaterais porque esta é
uma sessão que se
enquadra no âmbito do
multilateralismo, mas é
preciso também contar
com as parcerias
bilaterais", disse o
chefe de Estado.
Desde
que foi investido no
cargo de Presidente da
República em 02 de
outubro de 2021, Carlos
Vila Nova realizou duas
deslocações ao
estrangeiro, apenas para
participação em eventos
multilaterais,
nomeadamente na cimeira
do clima, COP26, em
Glasgow, e na Bienal da
Juventude Pan-africana,
em Luanda, Angola.
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Subscrever Antes de
deixar a capital
são-tomense o Presidente
da República revelou que
está a preparar as suas
primeiras visitas de
Estado, "ao mais alto
nível, para Portugal e
Angola". "Isto se
dependesse só de nós,
nós faríamos se fosse
possível todos os dias.
O
parceiro também tem uma
agenda, mas nós estamos
a trabalhar já nesse
momento com períodos
mais ou menos definidos
para Portugal, em abril,
e para Angola em maio",
revelou Carlos Vila
Nova.