FMI espera que a 
														economia de São Tomé e 
														Príncipe 
														
														
														
														comece a recuperar este 
														ano
														
														
														
														
														16.10.2023 - O Fundo 
														Monetário Internacional 
														(FMI) disse hoje que 
														espera que a economia de 
														São Tomé e Príncipe 
														comece a recuperação 
														este ano, prevendo que a 
														inflação caia para 5% a 
														médio prazo e 
														considerando a dívida 
														sustentável. 
														
														
														"Esperamos uma 
														recuperação gradual para 
														0,5% este ano e 2,4% no 
														próximo ano, depois de 
														um crescimento fraco de 
														0,1% no ano passado", 
														disse o economista 
														Thibault Lamaire à Lusa, 
														à margem dos Encontros 
														Anuais do FMI e do Banco 
														Mundial, que decorreram 
														esta semana em 
														Marraquexe, Marrocos.
														
														
														Para este 
														economista do 
														departamento africano e 
														um dos autores do 
														relatório sobre as 
														Perspetivas Económicas 
														Regionais para a África 
														subsaariana, São Tomé e 
														Príncipe é um país com 
														"grandes desequilíbrios, 
														um crescimento lento e 
														uma inflação elevada", 
														que deverá acabar o ano 
														nos 20%, daí apontar que 
														a "proteção dos mais 
														vulneráveis é 
														essencial". 
														
														
														
														Lembrando 
														que o desempenho 
														orçamental se 
														"deteriorou 
														significativamente em 
														2022 devido às despesas 
														motivadas pelas 
														eleições", Thibault 
														Lamaire vincou que o 
														país "continua numa 
														situação de 
														sobre-endividamento 
														devido a atrasos 
														prolongados nos 
														pagamentos externos", 
														mas apontou que 
														"considera-se que São 
														Tomé e Príncipe tem 
														capacidade para 
														reembolsar a sua dívida 
														ao longo do tempo".
														
														
														Na semana 
														passada, o diretor do 
														departamento africano do 
														FMI tinha dito que havia 
														oito países africanos a 
														precisarem de uma 
														reestruturação da 
														dívida, com São Tomé e 
														Príncipe e Moçambique a 
														fazerem parte dessa 
														lista, de acordo com os 
														parâmetros analisados na 
														Análise da 
														Sustentabilidade da 
														Dívida (DSA). "Para o 
														futuro, a economia vai 
														recuperar e os 
														desequilíbrios vão 
														diminuir, com a inflação 
														a começar a descer", 
														concluiu o economista do 
														FMI.