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STP na Conservação e Acordo de Paris sobre Clima e Ambiente

11.03.2019 ; As mudanças climáticas já são hoje em dia uma das grandes preocupações em S.Tomé e Príncipe a semelhança do que acontece com maior gravidade em muitos países do mundo. A presente entrevista com os Responsáveis dos sectores em que esta preocupação é transversal a quase todos os sectores. No país a erosão costeira, a invasão do mar, a diminuição da pluviosidade, a seca e a desflorestação, infelizmente, já fazem parte da nossa realidade apara que é urgente combater antes que seja tarde.

A conjunção de esforços de prevenção, combate e resiliência reúne esforços concertados das respectivas instituições afins, nomeadamente dos Sectores nacionais públicos e da sociedade civil do Ambiente, da Agricultura, das Pescas, da Meteorologia, das Construções, da Indústria, da Saúde e da Conservação da Natureza. A presente reportagem se enquadra nestes esforços, principalmente para informação, sensibilização e mobilização das vontades e acções de prevenção, combate e resiliência.

STP É PARTE DO ACORDO DE PARIS

A este propósito o especialista são-tomense em Meteorologia, Adérito Santana afirmou que todas as ações do país neste domínio tem como suporte a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudanças Climáticas, assinada em 1992, de Rio de Janeiro – Brasil, em que S.Tomé e Príncipe é também subscritora”.

Segundo Adérito Santana “esta convenção tem como objectivo final alcançar a estabilização de concentração de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que põe em perigo o sistema climático”. “O objectivo é evitar que as acções humanas possam alterar de forma irreversível o clima da Terra”, explicou o especialista do Serviço Nacional de Meteorologia.

Adérito Santana informou que todos anos, por via desta convenção, são realizadas as chamadas COP’s, a Conferências das Partes, durante as quais os países que a integram, incluindo representantes de S.Tomé e Príncipe, “debatem as preocupações e o que pode ser feito para evitar que ela possa atingir um nível que possa por em casa a vida na Terra”. Adiantou que estas conferências “culminaram com o Acordo de Paris em 2015, da qual o nosso país também é subscritora”.

GARANTIAS DE APOIOS 

Para a prevenção e combate aos efeitos climáticos, “existem já vários programas de apoio, nomeadamente do Fundo Mundial de Ambiente e apoios bilaterais”, provenientes de países com os quais mantêm cooperação. Ainda de conformidade com “Acordo de Paris foi criado o Fundo Verde para Clima para apoiar os países em desenvolvimento para fazer face aos problemas de mudanças climáticas”, designadamente “para adaptação, mitigação e redução de efeitos de emissões de gases de efeito estufa”.

Este especialista aponta como “parceiros directos de apoio e implementação, as organizações do Sistema das Nações Unidas, nomeadamente PNUD, FAO, FIDA, PAM, UNESCO”, entre outros designadamente Banco Mundial. Estas instituições conjuntamente com parceiro de cooperação bilaterais ajudam “S.Tomé e Príncipe no combate e mitigação dos efeitos climáticos que já se fazem sentir no país”.

Podemos ver este problema “como uma oportunidade para o nosso desenvolvimento, se soubermos tirar proveito adequado dos meios que são colocados a nossa disposição” pelos nossos parceiros “para dar um salto qualitativo a partir desta problemática de mudanças climáticas”, concluiu Adérito Santana em jeito de recomendação.

 Da redacção com Octávio Soares em colaboração do Wakson Chaul

 

 

 

 

 

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