Movimento
BASTA
promete
revisão
da
constituição
e 4
mil
postos
de
emprego
em
São
Tomé
08.06.2022
- O
recém-criado
Movimento
Basta
foi
oficializado
ontem
em
São
Tomé
com
apresentação
de
um
“pacto
de
regime”
e 12
promessas
eleitorais
que
incluem
a
revisão
da
constituição
e
criação
de
quatro
mil
postos
de
empregos
para
jovens
“Urge
colocar
um
Basta
em
tudo
quanto
nos
vem
prejudicando,
nos
vem
dividindo,
nos
vem
martirizando,
nos
vem
tornando
uns
inimigo
dos
outros,
quando
temos
a
consciência
de
que
todos
juntos
ainda
somos
poucos
para
os
desafios
de
transformar
São
Tomé
e
Príncipe
num
País
mais
prospero”,
defendeu
o
antigo
ministro
do
Governo
da
Ação
Democrática
Independente
(ADI).
Segundo
Salvador
Ramos,
o
Basta
é um
movimento
político
criado
por
um
grupo
de
cidadãos
são-tomenses,
“inconformados
com
o
que
se
tem
passado
em
São
Tomé
e
Príncipe
ao
longo
de
décadas”.
“É
um
grito
de
alerta
de
um
amplo
movimento
nacional
constituído
por
cidadãos
de
todos
os
quadrantes
políticos
e da
sociedade
civil
que
entendem
que
chegou
a
hora
de
dizer
basta
a
tudo
quanto
vem
semeando
a
divisão
no
seio
dos
são-tomense
e
impedido
que
o
país
se
desenvolva
de
forma
sustentável”.
O
coordenador
da
comissão
instaladora
do
movimento
Basta
considerou
que
a
realidade
atual
do
país
“é
complexa,
confusa,
preocupante”
e
admitiu
que
“a
crise
pode
vir
a
ser
ainda
mais
profunda”
um
vez
que
“reina
o
pessimismo,
a
incerteza
e
falta
de
esperança”.
“Assiste-se
a
degradação
do
ambiente
a um
ritmo
assustador”,
acrescentou,
sublinhando
que
“o
fraco
ritmo
de
crescimento
da
economia
não
tem
garantido
o
progresso
desejado”
e os
jovens
“encontram-se
sem
esperança
no
futuro
e
muitos
querem
abandonar
o
país”.
Apontou
ainda
que
“a
partidarização
de
cargos
e
funções
que
foi
introduzida
na
função
pública
tem
alimentado
a
mediocridade,
a
perseguição,
a
exclusão
social
e a
corrupção”,
considerando
que
“o
Estado
não
tem
feito
o
uso
do
exercício
de
autoridade
para
por
cobro
a
falta
de
profissionalismo
e a
desorganização”.
“Os
cidadãos
mais
atentos
à
situação
mostram-se
preocupados
com
o
futuro
do
país
neste
contexto
nacional
e
global
em
que
vivemos
e
estão
convictos
de
que
o
país
atingiu
um
limite
para
além
do
qual
os
efeitos
da
degradação
poderão
ser
extremamente
perniciosos
para
todos
nós.
São
Tomé
e
Príncipe
está
à
beira
de
um
precipício
e é
preciso
agirmos”,
disse
Salvador
Ramos.
O
chefe
da
diplomacia
do
Governo
da
ADI
anunciou
“doze
promessas
eleitorais”
a
serem
executadas
pelo
“futuro
Governo
do
Movimento
Basta”,
destacando
“a
criação
de
4.000
novos
empregos
através
do
financiamento
direto
aos
jovens
empreendedores
e da
atração
do
investimento
direto
estrangeiro”,
a
“construção
e
apetrecho
de
um
hospital
central
de
referência
dotado
de
recursos,
medicamentos
e
consumíveis”
e a
“construção
de
barragens
hidroelétricas
com
base
em
parcerias
público-privadas
aumentando
para
35%,
até
2026
o
peso
das
energias
renováveis
na
rede”.
Além
disso,
anunciou
o
“pacto
de
regime”
do
movimento
Basta
de
onde
constam
ideias
como
a
institucionalização
do
fórum
permanente
de
consulta
dos
partidos
políticos,
a
revisão
da
constituição,
promoção
da
unidade
nacional
e do
pluralismo
nos
órgãos
da
comunicação
social,
a
reforma
e
modernização
da
justiça,
do
sistemas
nacional
da
saúde,
da
educação
e da
segurança
social,
a
institucionalização
da
alta
autoridade
de
luta
contra
a
corrupção,
a
reforma
fiscal,
a
conceção
e
elaboração
da
política
externa
do
Estado,
entre
outras.
A
cerimónia
de
oficialização
do
Movimento
Basta
contou
com
a
presença
de
vários
dirigentes
do
Partido
de
Convergência
Democrática
(PCD),
incluindo
o
presidente
da
Assembleia
Nacional,
Delfim
Neves,
e
líderes
de
alguns
partidos
sem
assento
no
parlamento.
“O
PCD
ontem
declarou
que
vai
concorrer
as
eleições
integrando
ao
movimento
Basta,
outros
partidos
também
estão
dentro
do
movimento
Basta,
muita
gente
que
nunca
militaram
em
partido
nenhum,
nunca
estiveram
no
governo
também
vão
estar
por
dentro
e aí
não
vamos
fechar
a
porta
a
ninguém”,
declarou
Delfim
Neves
à
imprensa.
(
Lusa)
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