02.06.2022
- O
Ministério
da
Educação
e
Ensino
Superior
(MEES)
através
do
Programa
Nacional
de
Alimentação
e
Saúde
Escolar
(PNASE),
com
apoio
do
Programa
Alimentar
Mundial
das
Nações
Unidas
(PAM),
encerrou
no
último
fim-de-semana,
na
Região
Autónoma
do
Príncipe,
uma
campanha
de
sensibilização
pelo
aumento
do
consumo
de
produtos
locais
nas
refeições
escolares
e
nas
famílias.
Realizada
durante
os
meses
de
Abril
e
Maio
nos
distritos
de
Mé-
Zochi,
Cantagalo,
Caué,
Lobata,
Lembá,
Água
Grande
e na
Região
Autónoma
do
Príncipe,
a
campanha
visa
igualmente
promover
a
melhoria
nutricional
da
dieta
das
famílias
santomenses,
através
de
uma
alimentação
mais
variada
e
equilibrada
à
base
de
produtos
da
terra
e
mar
santomenses
e
menos
dependente
de
alimentos
importados.
Com
a
rotura
do
abastecimento
alimentar
resultante
do
conflito
entre
Rússia
e
Ucrânia,
África
enfrenta
agora
uma
escassez
de
pelo
menos
30
milhões
de
toneladas
métricas
de
alimentos,
especialmente
trigo,
milho
e
soja
importados
de
ambos
os
países.
O
aumento
do
consumo
de
produtos
locais
vai
estimular
os
produtores
a
engajarem-se
mais
na
produção,
aumentando
a
disponibilidade
e o
acesso
dos
mesmos
nos
mercados
a
escala
nacional.
Através
da
campanha,
o
PAM
e
PNASE
pretendem
garantir
que
as
crianças,
suas
famílias
e a
comunidade
em
geral
se
alimentem
cada
vez
mais
à
base
de
produtos
locais,
colhidos
dos
seus
campos,
hortas
escolares
e
dos
seus
próprios
quintais.
Por
isso,
“continuamos
a
trabalhar
de
mãos
dadas
com
o
PNASE
para
garantir
que
todas
as
crianças
do
ensino
pré-escolar
e do
ensino
básico
possam
ter
acesso
a
uma
alimentação
saudável”,
referiu
Edna
Peres,
Encarregada
do
Escritório
do
PAM
no
país.
“O
nosso
foco
é
assegurar
que
cada
vez
mais
as
crianças
possam
ter
uma
alimentação
baseada
em
produtos
locais,
diversificada,
equilibrada
e de
qualidade”,
enfatizou
Edna
Peres,
em
seu
discurso
durante
a
cerimónia
oficial
de
abertura
da
campanha,
a 2
de
Abril,
na
Escola
Básica
Trindade
Sousa
Pontes,
no
Distrito
de
Mé-Zochi.
No
acto
de
lançamento
da
campanha,
o
Coordenador
do
PNASE,
Arlindo
Capela,
reconheceu
que
“a
nossa
cesta
básica
ainda
continua
a
ser
constituída
por
produtos
importados.
Um
dos
desafios
do
PNASE
é
apostar
nos
produtos
locais,
para
invertermos
a
situação,
de
forma
a
não
dependermos
somente
do
exterior.
Ao
apostar
nos
produtos
locais
estamos
a
desenvolver
cadeias
de
valores
dos
alimentos,
pois
com
isso
ganha
o
produtor,
ganham
os
vendedores
e
ganham
as
crianças
que
comem
alimentos
mais
nutritivos
e
essenciais
para
o
seu
desenvolvimento
cognitivo,
físico
e
mental
e
por
conseguinte
alavanca
a
economia
do
país”,
frisou.
Com
apoio
do
PAM
e
outros
parceiros,
o
PNASE
tem
implementado
hortas
escolares
em
São
Tomé
e
Príncipe,
como
instrumento
de
educação
alimentar
e
nutricional,
visando
assegurar
a
sustentabilidade
e
qualidade
das
refeições
escolares
através
da
produção
local,
com
envolvimento
da
comunidade.
O
PNASE
fornece
um
prato
quente
a
cerca
de
50
mil
crianças
dos
ensinos
pré-escolar
e
básico
em
escolas
de
todo
o
país.
O
Programa
Alimentar
Mundial
das
Nações
Unidas
é a
maior
organização
humanitária
do
mundo,
salvando
vidas
em
emergências
e
usando
a
assistência
alimentar
para
construir
um
caminho
rumo
à
paz,
estabilidade
e
prosperidade
para
pessoas
que
sofrem
com
os
impactos
de
conflitos,
desastres
e
das
mudanças
climáticas.
Por:
Jorcilina
Correia/PAM
STP
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