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PM são-tomense diz que vários parceiros

confirmaram apoio para as eleições

26.05.2022 - O primeiro-ministro são-tomense disse o Governo realizou uma mesa redonda em Libreville onde vários parceiros confirmaram o apoio ao país para a realização das eleições legislativas, autárquicas e regional do Príncipe marcadas para setembro “Não temos todos os recursos, daí a necessidade sempre para a realização dessas eleições de mobilizar os parceiros — o que foi feito.

Houve uma mesa redonda em Libreville em que vários parceiros bilaterais e multilaterais confirmaram o apoio para as eleições”, disse hoje o primeiro-ministro. Jorge Bom Jesus assegurou que “o Governo está a trabalhar para a preparação destas eleições, mobilizando meios financeiros para o efeito”, realçando que há 30 anos que o país tem “uma democracia aberta” e as “eleições têm decorrido com toda a transparência e lisura”, e “que desta vez também será o mesmo”.

Na semana passada o parlamento são-tomense elegeu o juiz José Carlos Barreiros para presidir à Comissão Eleitoral Nacional (CEN), composta por sete homens e apenas uma mulher, para preparar as eleições legislativas, autárquicas e regional do Príncipe. Jorge Bom Jesus reconheceu que “houve uma falha” do seu partido e do Governo por não ter indicado qualquer mulher entre os cinco elementos que apresentou para a CEN.

“Temos estado a mobilizar e a sensibilizar todos os autores, as próprias mulheres também têm que nos ajudar […] reconheço que foi uma falha e que há um desafio neste sentido”, admitiu Jorge Bom Jesus que é também presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD). Contudo, assegurou, “haverá outros cargos a preencher” a nível distrital e regional” e prometeu que vai equilibrar a representação de género nestas estruturas.

Questionado sobre o surgimento do novo Movimento BASTA! que o presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, Delfim Neves, é “membro aderente” e afirmou que outros dirigentes e militantes do Partido da Convergência Democrática (PCD, a cuja direção pertenceu durante 17 anos) também já aderiram ao BASTA!.

“O aparecimento desses movimentos acabam por ser um desafio — é concorrência — aos partidos tradicionais, no sentido de se posicionarem e em função dos resultados perceberem que têm que fazer mais e melhor, quebrar paradigmas […] a maioria absoluta vai tornar talvez um bocado mais difícil para os grandes partidos e possivelmente, há necessidade de alianças pós eleitorais”, comentou o primeiro-ministro. Contudo, disse que acolhe “com toda serenidade” o surgimento de novos partidos e movimentos considerando que “tudo isto mostra a vitalidade” da democracia do país. Lusa -JYAF // CC

 

 

 

 

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