A principal instituição financeira da África evitará

a iminente crise alimentar

24.05.2022 - Os fundos ajudarão 20 milhões de agricultores africanos a produzir mais 38 milhões de toneladas de alimentos para enfrentar os crescentes temores de fome e insegurança alimentar no continente.

ABIDJAN, Costa do Marfim, 23 de maio de 2022/ -- O Conselho de Administração do Grupo Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org) aprovou uma instalação de produção de alimentos de emergência de US$ 1,5 bilhão para ajudar a enfrentar a crise alimentar global desencadeada pelo conflito rússia-Ucrânia. Os fundos ajudarão 20 milhões de agricultores africanos a produzir mais 38 milhões de toneladas de alimentos para enfrentar os crescentes temores de fome e insegurança alimentar no continente.

O Banco, que é a única instituição financeira da África avaliada em AAA, tem mantido consistentemente essa classificação de crédito por todas as principais agências globais de classificação de crédito. O pacote emergencial de produção de alimentos vem à medida que o Banco Africano de Desenvolvimento se reúne na capital ganesa de Accra para suas reuniões anuais de 2022 esta semana.

Os delegados farão um balanço dos projetos do Banco, que impactaram a vida de 335 milhões de africanos nos últimos cinco anos, enquanto buscam novos desafios e oportunidades. Superar os desafios da África inclui a construção de Volta de Covid-19. No início da pandemia, o Banco forneceu uma facilidade de resposta a crises de até US$ 10 bilhões aos países africanos para ajudar a superar seus impactos sociais e econômicos. Também lançou um título social Covid-19 de US$ 3 bilhões nos mercados de capitais globais, na época, o maior título social denominado em dólares americanos.

De acordo com o presidente do Banco, Dr. Akinwumi Adesina, isso ajudou a fornecer proteção social a cerca de 30 milhões de pessoas vulneráveis. Adesina disse: "Nossa rápida instalação de resposta Covid-19 ajudou a estabilizar as economias africanas. Ajudou a treinar 130.000 trabalhadores da saúde e forneceu apoio consultivo para 300.000 pequenas e médias empresas."

As discussões nas Reuniões Anuais do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento em Accra também abordarão uma série de tópicos, incluindo as mudanças climáticas, onde o Banco, juntamente com o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon e o Centro Global de Adaptação, está mobilizando US$ 25 bilhões para apoiar a adaptação climática e a resiliência. As reuniões também incluirão discussão substantiva sobre o aumento do apoio financeiro às mulheres empreendedoras. A Ação Afirmativa para mulheres na África é um de seus principais programas. Adesina disse:

"Com o apoio do presidente Emmanuel Macron e do G-7, nossa Ação Afirmativa para as Mulheres na África (AFAWA) está arrecadando US$ 5 bilhões para as empresas mulheres. Em 2021, pagamos US$ 483 milhões a instituições financeiras para emprestar a empresas mulheres. Emprestaremos US$ 500 milhões para mulheres em 2022." Ao destacar esses sucessos, Adesina demitiu críticos recentes da gestão do Banco. Ele aponta para uma pesquisa realizada de forma independente por uma empresa global de recursos humanos, que encontrou altos níveis de satisfação (85%) entre os funcionários do banco.

O chefe do Banco diz: "Nossas realizações, gestão excepcional, bons sistemas de governança e entrega do Banco não podem ser negados ou deturpados com base em inverdades fabricadas externamente, distorções, desinformação e uma campanha deliberadamente orquestrada de calúnia para tentar manchar nossa imagem. "Vamos contar nossa história. Não seremos definidos por malfeitores, mentiras e preconceitos. Somos orgulhosamente africanos.

"O Banco Africano de Desenvolvimento tem 81 países interessados que apoiam seu trabalho. São esperados 3.000 participantes para participar das Reuniões Anuais desta semana na Accra. Distribuído pelo Grupo APO em nome do Grupo Banco africano de Desenvolvimento (AfDB).

FONTE African Development Bank Group (AfDB).