Ministra Elsa Pinto
representa São Tomé e
Príncipe
na Cimeira da União
Africana
10.02.2020 -
A ministra são-tomense
dos negócios
estrangeiros, Elsa
Pinto, chefia a
delegação do arquipélago
à Cimeira da União
Africana que arrancou no
domingo, 9 de Fevereiro
de 2020. A chefe da
diplomacia do
arquipélago passou em
revista os temas do
fórum, sob o signo do
silenciar das armas,
quando se multiplicam os
conflitos. E isto sem
descurar a aproximação
do seu país a Marrocos,
não obstante a questão
do Sahara ocidental.
Em representação de São
Tomé e Príncipe, estará
a ministra dos Negócios
Estrangeiros, Elsa
Pinto. O
secretário-geral das
Nações Unidas, António
Guterres, o
diretor-geral da
Organização Mundial de
Saúde, Tedros Adhanom,
os primeiros-ministros
do Canadá, Justin
Trudeau, e da Noruega,
Erna Solberg, e o
Presidente da Palestina,
Mahmud Abbas, estão
entre os convidados para
a cimeira.
Os trabalhos da
assembleia anual da
União Africana decorrem,
na sede da organização,
desde 21 de janeiro, com
a realização de várias
reuniões técnicas
preparatórias,
decorrendo na
quinta-feira e esta
sexta-feira a reunião do
Conselho Executivo, que
reúne os ministros dos
Negócios Estrangeiros
dos 55 países-membros.
Os trabalhos culminam
com a realização, no
domingo e na
segunda-feira, da
cimeira de chefes de
Estado e de Governo.
Cerca de 9 mil
participantes
acreditaram-se "online"
para o evento, encontros
paralelos e reuniões dos
vários departamentos da
UA. Este ano, os líderes
africanos reúnem-se sob
o tema "Silenciar as
armas: Criar condições
favoráveis ao
desenvolvimento em
África", com as
discussões centradas na
implementação da agenda
de paz e segurança da
organização para o
continente.
Avaliados serão também
os progressos na
implementação da agenda
de desenvolvimento
(Agenda 2063), na
operacionalização da
Zona de Livre Comércio
em África, bem como as
contribuições dos
Estados-membros para o
orçamento da organização
e a estratégia de
transformação digital do
continente, entre outros
assuntos.
A União Africana integra
55 países, incluindo
Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Guiné
Equatorial, Moçambique e
São Tomé e Príncipe, é
dirigida por uma
comissão e a sua
presidência ocupada
rotativamente pelos
países pelo período de
um ano.
A organização reúne-se
anualmente em assembleia
ordinária em Adis Abeba,
na Etiópia, onde tem a
sua sede. A cimeira
marcará a passagem da
atual presidência do
Egito para a África do
Sul.