São Tomé
acolhe formação para
proteção marítimo
aos
técnicos do Golfo da
Guiné
JT: 04.02.2020 –
Arrancou esta
terça-feira na capital
de São Tomé,
concretamente no Hotel
Praia, um ateliê de
capacitação sobre a
Elaboração de um Plano
de Ordenamento Espacial
Marítimo destinados aos
Países do Golfo da
Guiné.
O ateliê de cinco dias
em parceria com o Bureau
Regional do Projecto de
Investimentos em
Resiliência para a Costa
Ocidental de África, (WACA),
a União Internacional da
Conservação da Natureza,
(UICN), o Secretariado
da Conservação de
Abidjan, e o Banco
Mundial, destina-se aos
grupos dos consultores
internacionais dos seis
países de África,
incluindo aos de São
Tomé e Príncipe,
nomeadamente, da
Direcção das Pescas,
Capitania dos Portos, e
a Direcção-geral de
Ambiente.
O Ministro das Obras
Públicas,
Infra-estruturas,
Recursos Naturais e
Ambiente, Osvaldo Abreu
que presidiu abertura
oficial do referido
ateliê, agradeceu os
parceiros pela esta
importância iniciativa
para o país, tendo
depois destacado que, “as
consequências extremas
associados aos fenómenos
das Mudanças Climáticas
ao nível Sub-Regional,
tem levado a apreensão
os países desta região,
e da agenda mundial, e o
governante são-tomense,
elogiou a coesão de uma
política estratégica na
prevenção de fenómenos,
e diversificação em
matéria de ordenamento
espacial marítimo
nacional”.
Segundo o coordenador do
projecto WACA, Arlindo
Carvalho, “ o
projecto do mar, é um
grande potencial para o
desenvolvimento
socioeconómico de São
Tomé e Príncipe, o qual
o país poderá explorar,
como, recursos
energéticos, pesca,
petrolíferos, que
poderão ser aproveitados
de forma harmoniosa,
caso não, as actividades
que podem pôr em causa a
segurança, e outras
acções que podem ser
feitas no mar”.
Esta acção de formação,
tem como pano de fundo
dois objectivos, como
por exemplo, munir os
formandos de
conhecimentos teóricos,
e práticos, de como
preparar, e não só, e
ter acesso os meios
financeiros para a
elaboração futura do
projecto de planificação
espacial marítimo,
avançou Arlindo
Carvalho, tendo
assegurado ainda que, a
elaboração deste
projecto, vai
potencializar todo o
espaço da zona económica
exclusiva ao nível
nacional.
Apesar de algumas
adversidades, São Tomé e
Príncipe, está em
posição de vantagens no
contexto de sub-região,
porque o país ainda não
tem determinados
investimentos no mar, em
relação a outros países
que já estão a explorar
petróleos, e com todas
as consequências que
elas trazem, como a
poluição, sistema
marinha, portanto,
estamos a começar agora,
e estamos a tempo de
começarmos a fazer as
coisas mais responsáveis
e correcta, e por causa
destes fenómenos, as
coisas estão a correr
mal, concluiu
o coordenador do
Projecto WACA, Arlindo
Carvalho.
Durante cinco dias, com
término previsto para
esta sexta-feira, os
técnicos dos seis países
do Golfo da Guiné,
estarão reunidas para
identificar metodologia
necessária, para que
cada país produza no
futuro o seu plano de
ordenamento marítimo,
que conta com os apoios
dos parceiros de
cooperação,
nomeadamente, o Banco
Mundial, o Banco
Africano para o
Desenvolvimento, (BAD),
Cooperação Alemã, e
Norueguesa.
Por:
Adilson Castro