Governo
processa
criminalmente
a
investigadora
Isabel
Santiago
08,01.2020 -
O
governo de
São Tomé e
Príncipe
decidiu
mover uma
queixa-crime
contra
Isabel
Santiago por
“danos
irreparáveis
a imagem do
País” como
consequência
de um
“infundado”
inquérito,
dando conta
que “
crianças
são-tomenses
bebem mais
álcool do
que leite”,
informou
hoje o porta
voz do
executivo,
Adelino
Lucas,
Secretário
de Estado
para
Comunicação
Social.
Num
comunicado
lido a
imprensa,
Adelino
Lucas,
sublinhou
que o
governo
“exige que a
mesma peça
desculpas
públicas aos
são-tomenses,
principalmente
às inocentes
crianças e
anuncia que
face a
gravidade da
situação,
vai
apresentar
uma
queixa-crime
contra a
senhora
Isabel
Santiago por
danos
irreparáveis
à imagem do
País e dos
seus
habitantes”.
“Repudiando
comportamentos
de pessoas
com
interesses
inconfessáveis,
políticos,
de
politiquice
ou de
estudos de
investigação”,
Adelino
Lucas
adiantou que
“ governo
vai remeter
uma carta à
reitoria da
Universidade
de Medicina
de Lisboa,
bem como a
revista
“Acta Médica
de Portugal”
a informar
que a dita
investigadora
não cumpriu
as
formalidades
exigidas
pelas leis
da República
Democrática
de São Tomé
e Príncipe e
que não se
deve dar
credibilidade”.
“O dito
inquérito de
Isabel
Santiago cai
em saco
roto, quando
os dados
estatísticos
referem que
nunca se
importou e
se tem vindo
a consumir
tanto leite
e
refrigerantes
como nos
últimos
tempos” –
disse o
porta-voz do
governo
sublinhando
tratar-se de
“publicação
propagandista,
claramente,
assente numa
atitude de
alguém que
vive num
emaranhado
de ambições
políticas
desmedidas e
de
pseudo-investigação”.
“Se a dita
investigadora
quisesse ser
séria,
responsável
e se assumir
como uma
agente de
produção de
estudos, no
mínimo,
deveria
primeiramente
apresentar o
seu dito
estudo em
São Tomé e
Príncipe
para ser
devidamente
analisado e
validado,
segundo as
regras que
se observam
em qualquer
parte do
mundo, para
só depois
“dar o seu
show off” na
imprensa
estrangeira”
– diz o
comunicado.
O documento
fez ainda
referência
que “ também
em Portugal,
País de que
é originária
a Senhora
Isabel
Santiago,
tem igual
suas regras
para que
algum
estudioso
possa
desenvolver
trabalhos e
serem
publicados.
Também aí, a
dita
investigadora
ignorou as
tramitações
legais e num
ápice, como
que em
cumprimento
de alguma
missão
encomendada,
publica o
seu trabalho
que é
traduzido
numa
autêntica e
vergonhosa
mentira,
denegrindo
as crianças
são-tomenses
e todo um
povo”.
“Lamenta-se
como a
imprensa
portuguesa,
minimamente
conhecedora
das
realidades
da sua
ex-colónia,
se possa
prestar a
publicação
de notícias
ou estudos
duvidosos e
produzidos
em condições
metodologicamente
pouco sérias
e eticamente
reprováveis”
– acrescenta
o comunicado
do governo.
O documento
acrescenta
ainda que
“ao que tudo
indica
Isabel
Santiago
teria pulado
em São Tomé
e Príncipe,
de um lado
para o
outro, com
ajuda de
alguns
escuteiros,
sem qualquer
equipa
técnica
credenciada
e capacidade
para um
inquérito
que se
preze, aliás
como já
referimos, o
Instituto
Nacional de
Estatísticas
em momento
algum foi
tido ou
achado neste
processo”.
“Para
qualquer
esclarecimento
sobre esse
tema, os
dados da OMS
e os
resultados
do MICs 2014
desmentem
categoricamente
os
resultados
apresentado
por essa
senhora”,
diz o
comunicado
acrescentando
que o Estado
São-Tomense
é um Estado
aberto a
quaisquer
tipo de
estudos,
sejam eles
públicos ou
privados, de
natureza
científica
ou outra,
mas para o
feito
existem
regras e
princípios
sacrossantos
que devem
ser
cumpridos e
respeitados”.
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