Banco
Central faz
balanço
macroeconómico
de 2019 e
perspectiva
melhoria
para 2020
JT:
30.12.2019 –
O Banco
Central de
São Tomé e
Príncipe,
através do
seu
Governador
Américo
Barros,
reuniu esta
terça-feira
no novo
edifício
desta
instituição
bancária
cita na
Avenida
Marginal 12
de Julho com
os
funcionários,
Directores,
Chefes e
Membros do
Conselho de
Administração
do Banco
Central,
Presidente
da
Associação
dos Bancos,
Presidente
do Sindicato
Bancários de
São Tomé e
Príncipe, e
de outras
instituições
bancárias
que operam
no país,
para fazer o
balanço
macroeconómico
do ano findo
2019 que
está preste
a terminar.
O balanço
que culminou
com a
transição do
novo
edifício,
serviu
igualmente
para fazer o
balanço do
exercício
económico
2018-2019 do
mês de
Outubro,
tais como,
Sistema
Financeiro,
Quadro
Macroeconómico,
Programa do
Sistema
Financeiro
Nacional,
Actividade
Económica,
Inflação,
Política
Monetária e
Perspectiva
para os
próximos
anos,
registos
este, que
foram
apresentados
pelo Jessy
Espírito
Santo,
Director dos
Estudos
Económicos
do Banco
Central, e
bem como
Carlos o
Director e
super-visor
do BISTP, (Banco
Internacional
de São Tomé
e Príncipe).
Américo
Barros, o
Governador
do Banco
Central, na
sua
apresentação
do balanço
das
principais
acções
desenvolvida
durante o
ano de 2019,
começou por
destacar
que, a
conjuntura
económica
internacional
do ano que
se finda,
foi marcada
pela crise
internacional,
comercial,
proteccionismo,
tensões
geopolíticas,
e o impasse
sobre o
breck, que
em conjunto
lançaram a
incerteza no
mercado
internacional,
condicionando
o
investimento
privado, e
desacelerar
o ritmo do
crescimento
de economia
mundial em
torno de 3%
para níveis
baixos após
a crise da
dívida
soberana que
gerou uma
crise
económica
global,
cujo, o
impacto
devastadora
ainda hoje,
recentes as
minúsculas
economias
tão
dependente
da
generosidade
externe,
como é o
caso do
nosso país,
São Tomé e
Príncipe.
Segundo o
governador,
tudo passa
pelo fruto
das
expectativas
do
abrandamento
económico
global, e
das
incertezas
que lhes
sejam
adjacentes,
os
principais
parceiros
económicos
de São Tomé
e Príncipe,
tornaram-se
membros
generosos
quanto aos
donativos
financeiros,
facto que
influenciou
negativamente
os níveis de
investimentos
público
nacional,
face ao
exposto,
concluímos
que a
conjuntura
económica
internacional,
foi de facto
bastante
adversa aos
propósitos a
economia
são-tomense.
No actual
contexto,
estima-se
que o
produto
interno
bruto,
cresça 2%,
sustentado
essencialmente
pela
evolução
positiva do
Turismo, e
Agricultura,
e no
entanto,
este nível
de
crescimento
constitui
uma
desaceleração
justificada
pelos
sectores de
pescas, e
sobretudo,
na
construção,
na sequência
da redução
de
investimento
público que
manteve a
trajectória
descendente
nos últimos
três (3),
anos.
A inflação
acumulada em
Novembro de
2019,
cifrou-se
5.7%
contra os 8%
no igual
período do
ano
anterior, e
por
conseguinte,
espera-se
uma inflação
anual a
rondar os
6.6% que
é compatível
com a
contracção
da oferta
monetária em
5.2 %,
determinada
essencialmente
pela
continuada
quedas dos
activos
externos
líquidos
0.4%, e
uma
expressiva
contracção
do crédito
líquido ao
Governo de
280%.
No que
refere as
contas
externas, a
sua evolução
é reveladora
de grande
preocupação
na medida em
que as
reservas
internacionais
líquidas,
garante
apenas
1.6
meses de
importação,
deste facto,
deve-se a
conjugação
de vários
factores,
dentre os
quais, (A
queda da
exportação
em torno de
15%, a
Excepção do
País a
Categoria de
Desenvolvimento
Médio, que
acrescido de
uma
conjuntura
internacional
desfavorável,
reduziu
drasticamente
os apoios
financeiros
sob a forma
de donativos).
A balança
comercial,
regista-se
uma redução
do défice em
torno de
4%,
justificada
não pelo
aumento da
procura
interna,
mais pela
importação e
diminuição
de bens em
torno de
5%, e
por outro
lado, os
bens da
capital que
deveria
assegurar os
níveis do
emprego na
economia,
registaram
uma queda de
exportação
de 27,7%,
o que é
compagináveis
com o actual
nível de
desaceleração
da nossa
economia,
enquanto no
sector
fiscal,
regista-se
um défice de
1.9%
, deveu-se a
recardação
de receitas,
e liquidação
de avultadas
somas
relativas a
atrasadas
internas.
Com esta
consistência
de factos, o
Governador
do Banco
Central,
Américo
Barros,
sublinhou
algumas
melhorias
nos serviços
do Banco
Central para
o próximo
ano 2020,
com o
objectivo de
cumprir com
3 dos 5
pontos do
seu plano
estratégico,
nomeadamente,
“ O
desempenho
pleno e
efectivo das
funções da
autoridade
Monetária e
Cambial,
Modernização
e Solidez no
Sistema
financeiro,
a Literacia,
e Inclusão
Financeira”,
e com isto,
o Banco
Central,
retira o
compromisso
de garantir
a
estabilidade
do sistema
financeiro,
razão pela
qual, coloca
os
principais
desafios
para o ano
de 2020, a
saber:
1-
Implementar
em parceria
com as
autoridades
competentes,
o mercado
monetário
inter-bancário,
para
fortalecer a
política
monetária, e
ajudar a
banca
melhorar, e
diversificar
os seus
pacotes
financeiros.
2-
Prosseguir
os esforços
em conjunto
com os
operadores
financeiros
de
modernização
do sistema
de
pagamento,
baseada em
alta
tecnologia
de
informação,
revisão da
lei cambial,
entre outras
melhorias.
Antes de
terminar, a
sua
apresentação,
o
governador,
teceu
algumas
considerações
sobre
algumas
notas na
sequência de
reforma
monetária de
2018 a nova
família de
Dobra, e as
indecisões
constatadas
nas notas de
200 Dobras,
o Banco
Central
decidiu
junto a
Empresa
DELARUIM
pela
produção
gratuita de
uma nova
série de
notas de
200 Dobras,
e bem como
as notas de
5 e 10
Dobras,
dados os
desgaste
verificado
nas mesmas,
e
consequente
redução do
seu stock, e
que entrarão
em
circulação
no segundo
semestre do
próximo ano
2020, tudo
com o
propósito de
minimizar os
constrangimentos
com a
retirada
dessa
denominação
em
circulação.
Por: Adilson
Castro
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