Governo
detecta
irregularidades
no caso de
desembolso
do crédito
do Fundo de
Kuwait
JT:
23.12.2019 -
O caso do
Fundo do
Kuwait
continua a
dar que
falar em São
Tomé e
Príncipe,
depois da
missão deste
organismo
ter reunido
com as
autoridades
governamentais
são-tomenses,
e
principalmente
com o
Ministro do
Planeamento,
Finanças e
Economia
Azul,
Osvaldo Vaz.
Em
declaração
aos Órgãos
de
Comunicação
Social,
segundo
Osvaldo Vaz,
houve o
desembolso
em cerca de
“209 mil
Euros”,
como
subfacturação
em cerca de
493 mil
Euros
por parte da
consultora
indiana,
Feed-Black.
A nota em
que a
Redacção do
Jornal
Transparência
teve acesso,
e que foi
enviado ao
Ministro das
Finanças no
dia 21 de
Fevereiro do
corrente ano
proveniente
KUWAIT FUND
FOR ARAB
ECONOMIC
DEVELOPEMENT,
(Fundo de
Kuwait para
o
Desenvolvimento
Económico
Árabe),
sobre o fax
ref: KF/Disb/8-956-359,
refere cujo
o montante é
solicitado
em juros de
K.D.
561,433(USD:246.607,66),
cuja a data
se
desconhece,
a favor do
Ministério
da Saúde e
Assuntos
Sociais,
destinado ao
Projecto de
reabilitação
do Hospital
Central
Doutor Ayres
de Menezes.
Segundo a
mesma
comunicação
já haviam
enviado
1ºfax
reclamando o
pagamento de
juros desde
1 de Outubro
de 2018, mas
sem reposta
da parte
são-tomense,
citamos,
pedem que
São Tomé e
Príncipe
envie o nº
de fax para
entrarem
para
entrarem em
contacto
directamente
com as
autoridades
nacionais.
Porque no
Gabinete de
Gestão e
Seguimento
da dívida
pública não
existe
justificativo
algum sobre
o pedido de
desembolso
em questão,
daí
torna-nos
difícil
pronunciar
sobre o
assunto.
Porém,
conforme o
acordo de
empréstimo
assinado em
22.11.2016
entre o
Governo da
República
Democrática
de São Tomé
e Príncipe,
e o Fundo de
Kuwait, no
seu artigo
IV secções
4.05 estavam
previstas as
condições
para entrada
em vigor do
empréstimo e
dizia o
seguinte: “
SECÇÃO
4.05”.
Sem
limitar a
generalidade
da secção
4.04
anterior e,
para
garantir a
implementação
eficiente e
ordenada do
projecto, o
Mutuário
estabelecerá
e manterá
durante todo
o projecto a
implementação
de um Comité
Director do
Projecto até
31 de Agosto
de 2016 ( o
“ Comité
Director”)
para
desempenhar
as funções
de
supervisão e
facilitação
da
implementação
do projecto
e
coordenação
de trabalho
de vários
órgãos
necessários
á
implementação
do Projecto;
e fornecer
directrizes
para a
Unidade de
Implementação
do Projecto
para
resolver
disputas e
problemas
encontrados
durante a
execução do
Projecto, o
referido
Comité
Directivo
deve ser
composto por
funcionários
seniores que
representam
o Ministério
da Saúde, o
Ministério
de
Infra-estruturas,
Recursos
Naturais e
Meio
Ambiente, o
Hospital e
outros
funcionários
adicionais
que podem
ser
necessário.
Estas e
outras
irregularidades
constatadas
no caso,
cumprindo
essas
condições, o
acordo
estaria em
vigor. A
pergunta que
se põe
seria:
Será que
pelo menos o
Comité
Director já
foi criado e
institucionalizado?
Caso já
exista o
Comité
Director,
este sim
poderia
explicar o
destino dado
ao capital
já
desembolsado
e apresentar
os
respectivos
justificativos
de
desembolso,
número da
conta para
onde foi
depositado,
os espécimen
assinatura
devidamente
autorizados
para a
movimentação
da conta,
entre outras
questões.
Posto
isto,
gostaríamos
aconselhar
que enquanto
se esclarece
sobre a
razão e o
destino do
desembolso
já
efectuado, o
estado deve
honrar com
os
compromissos
de juros que
segundo o
aviso de
pagamento do
credor o
montante
total
atingirá um
montante de
KD:
912,430(USD:3005,86)
em
1/04/2019,
conclui a
nota que foi
pronunciado
na íntegra
pelo
Ministro do
Planeamento,
Finanças e
Economia
Azul,
Osvaldo Vaz,
relativamente
sobre este
caso
conflituoso
do Fundo
Kuwaitiano.
Pela
Redacção do
Jornal
Transparência
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