São
Tomé
e
Príncipe
compromete-se
em
Acelerar
a
Promessa
de
Cairo
11.11.2019
-
Uma
delegação
santomense
desloca-se
este
fim
de
semana
à
Nairobi,
para
participar
na
Cimeira
sobre
Acelerar
a
Promessa
de
Cairo.
A
representação
que
integra
quadros
governamentais,
parlamentares,
associações
de
jovens
e do
escritório
do
UNFPA,
é
chefiada
pela
Dr.ª
Maria
das
Neves,
em
substituição
do
ministro
da
Saúde,
Edgar
Neves,
que
por
razões
da
agenda
não
pode
deslocar-se
à
capital
queniana.
O
grande
objetivo
da
cimeira
é
relançar
o
movimento
pelos
direitos
e
escolhas
para
todos.Salvar
a
vida
das
mães,
atender
à
demanda
global
por
contracetivos
e
acabar
com
a
violência
contra
mulheres
e
meninas
até
2030,
está
no
centro
da
cúpula
que
terá
lugar
entre
12 a
14
de
novembro
de
2019.
A
Cimeira
CIPD25
ocorre
25
anos
após
a
Conferência
Internacional
sobre
População
e
Desenvolvimento,
ou
CIPD,
no
Cairo,
onde
179
governos,
entre
os
quais
o de
São
Tomé
e
Príncipe,
pediram
por
unanimidade
o
empoderamento
de
mulheres
e
meninas
em
todas
as
áreas
de
suas
vidas,
incluindo
a
saúde
sexual
e
reprodutiva
e
direitos
reprodutivos.
Na
Cúpula
de
Nairóbi,
os
participantes
anunciarão
compromissos
financeiros
e
programáticos,
políticas
e
outras
iniciativas
destinadas
a
alcançar
todos
os
objetivos
estabelecidos
no
Programa
de
Ação
da
CIPD
de
1994.
O
governo
de
São
Tomé
e
Príncipe
compromete-se
“a
intensificar
os
esforços
para
acelerar
sua
implementação
e
financiamento
na
próxima
década
e,
consequentemente,
alcançar
as
metas
da
Agenda
2030
para
o
Desenvolvimento
Sustentável”.
Recorde-se
que
o
chefe
do
executivo,
Jorge
Bom
Jesus,
reiterou
na
Conferência
Nacional
realizada
a 13
de
agosto,
“garantir
o
acesso
universal
aos
serviços
de
saúde
sexual
e
reprodutiva,
como
parte
da
cobertura
universal
de
saúde,
conforme
especificado
na
Estratégia
Integrada
de
Saúde
Reprodutiva,
Materna,
Neonatal,
Infantil
e do
Adolescente
2019-2023”;
responder
às
necessidades
dos
jovens
no
que
respeita,
por
exemplo,
à
redução
da
“taxa
de
gravidez
precoce
de
15%
para
10%
até
2023”
epromoçãodo
“crescimento
económico
sustentável
e
inclusivo”,
assim
como
“reduzir
consideravelmente
a
violência
baseada
no
género”.
Cinco
questões
principais
estão
no
centro
das
preocupações
em
Nairóbi:
saúde
sexual
e
reprodutiva
como
parte
da
cobertura
universal
de
saúde;
o
financiamento
necessário
para
alcançar
todos
os
objetivos
do
Programa
de
Ação
da
CIPD;
diversidade
demográfica
e
seu
poder
de
estimular
o
crescimento
económico
e o
desenvolvimento
sustentável;
medidas
para
acabar
com
a
violência
de
género
e
práticas
prejudiciais
contra
mulheres
e
meninas;
o
direito
à
saúde
sexual
e
reprodutiva,
mesmo
em
contextos
humanitários
e
frágeis.
As
discussões
em
Nairóbi
também
destacarão
a
necessidade
e o
poder
absoluto
de
igualdade
de
género,
liderança
juvenil,
liderança
política
e
comunitária,
inovação
e
dados
e
parcerias
para
acelerar
mudanças
-
sendo
que,
sem
a
realização
da
CIPD,
o
mundo
não
poderá
alcançar
as
metas
de
desenvolvimento
sustentável
que
sustentam
a
Agenda
2030.
Hoje,
estima-se
que
232
milhões
de
mulheres
no
mundo
desejam
impedir
a
gravidez,
mas
não
usam
um
método
contracetivo
moderno.
Todos
os
dias,
mais
de
800
mulheres
morrem
de
causas
evitáveis
durante
a
gravidez
e o
parto,
cerca
de
80.000
mulheres
por
ano,
somente
na
região
Ásia-Pacífico.
Todos
os
dias,
estima-se
que
33.000
meninas
são
forçadas
a se
casar.
E a
cada
ano,
mais
de 4
milhões
de
meninas
são
vítimas
de
mutilação
genital
feminina.
A
cimeira
reúne
um
grupo
excecionalmente
diversificado
de
pessoas,
incluindo
altos
funcionários
do
governo,
líderes
de
opinião,
especialistas,
líderes
religiosos,
ativistas
e
organizadores
da
comunidade,
jovens,
líderes
empresariais,
povos
indígenas,
líderes
comunitários,
instituições
financeiras
internacionais,
pessoas
com
deficiência,
académicos
e
muitos
outros
parceiros
dos
Media,
ou
de
direitos
humanos
e
direitos
sexuais
e
reprodutivos.
Os
governos
do
Quénia
e da
Dinamarca
sãocoorganizadores
da
Cimeira,
juntamente
com
o
Fundo
das
Nações
Unidas
para
a
População
(UNFPA),
que
também
recebe
o
apoio
financeiro
de
outros
governos
e
organizações
parceiras
privadas.