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DIRECTOR DO AMBIENTE PREOCUPADO COM

AMBIENTE EM SÃO TOME E PRÍNCIPE

•             Como combater os danos provocados

•          Prioridade: travar a degradação e proteger conscientemente o ambiente

Agrava-se em todo mundo os desastres ambientais em consequência da actividade humana

24.03.2020 - E a questão pertinente é saber como combater os danos provocados ao ambiente pelo ser humano devido ao desconhecimento por falta de educação ambiental. Educar os cidadãos para que todos possam contribuir para travar a degradação e proteger conscientemente o ambiente são os grandes desafios dos nossos tempos 

O Director do Ambiente, Lourenço Monteiro na entrevista exclusiva concedida ao Jornal Desafio, mostrou-se muito preocupado com a situação do ambiente em São Tome e Príncipe. Defendeu, por isso, que deve ser incentivada a participação activa de todos os santomenses na consciencialização a cerca da gravidade das mudanças climáticas, da necessidade da preservação e da urgência da conservação do ambiente.

  “Trata-se de um problema que é considerado polémico”, conforme explica este responsável e tendo constatado ser pela sua abrangência um tema “transversal e pertinente sobre tudo os nossos tempos”.  Nas palavras de Lourenço Monteiro, a questão do ambiente, cada dia que passa, com aumento da população, dentre outras consequências, como escassez do recurso e a pobreza há uma sobrecarga da qual “quem sofre com isso é a nossa natureza”.

Reconhece por isso não ser “fácil” combater a degradação da natureza e do ambiente, necessitando por isso “uma mãozinha de todos para tratar desta questão”, afirmou a propósito o Director do Ambiente. 

Segundo Lourenço Monteiro, já há sinais visíveis da compreensão da situação de emergência ambiental, adiantando ser esta a razão que está na origem da criação da Direcção sob a sua gestão, nomeadamente para atender a questões de estatística e de educação ambientais.  

“A adaptação e a mitigação” são, para o director Lourenço Monteiro, um bom sinal de orientação para que cada um possa assumir um papel no esforço conjunto nacional. O nosso entrevistado justificou a necessidade de se adaptar as mudanças já existentes no ambiente e ao mesmo tempo evitar novos danos a natureza, para a travar o agravamento das consequências climáticas. Defende, por isso, o esforço em curso para mitigar os efeitos negativos da actividade humana na natureza.  

O Director do Ambiente referiu-se a forma como está estruturado a Direcção Geral do Ambiente em São Tome e Príncipe precisando “que esta direcção coordena três subdirecções. Uma tem a ver com as questões administrativas no que diz respeito avaliação dos estudos do impacto ambiental, a segunda tem a ver com a conservação de saneamento de qualidade do ambiente, a ultima considerada terceira, tem a ver com estatística de educação ambiental”, explicou.

Loureço Monteiro que fez o diagnostico do ambiente em STP dizendo que “se nós comparamos as nossas realidades com a de outros países da região do continente africano, a situação não é tão alarmante, mas ela vê-se já ameaçada, facto que recomenda desde já a tomada de algumas medidas para começar a controlar e travar a situação, antes que seja tarde demais”. Neste esforço de educação, o nosso país não está sozinho. O Governo de S.Tomé e Príncipe conta, segundo este especialista, com apoio de parceiros multilaterais como a Organização das Nações Unidas, o Banco Mundial, o Banco Africano para Desenvolvimento, dentre outros, na execução do respectivo projecto. 

O director Lourenço Monteiro aproveitou para enaltecer o papel da Comunicação Social na divulgação e disseminação de informações ligadas às mudanças de comportamento e à educação a favor da protecção da natureza e do ambiente. A propósito, mencionou as iniciativas levadas a cabo para formação específica dos jornalistas na matéria de Mudanças Climáticas, realçando a importância do uso das línguas nacionais, facto que nas suas palavras “não se pode descurar”. 

Segundo ainda o director Lourenço Monteiro, o contributo para a mudança de mentalidade e de comportamento deve ser estendido a participação de grupos locais nos Distritos e na Região Autónoma do Príncipe, sempre atentos a preocupação, uma vez que conforme nos disse, vai passando de geração a geração. 

O. Soares

 

 

 

 

 

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