Programa Alimentar Mundial apoia
25 mil crianças durante
a pandemia em São Tomé e Príncipe
07.10.2021 - O Programa
Alimentar Mundial,
agência humanitária
filiada à ONU e Nobel da
Paz em 2020, irá
garantir que 25.000
crianças desfrutem de
pelo menos uma refeição
nutritiva por dia, até
fevereiro de 2022.
O Programa Alimentar
Mundial (PAM) está a
apoiar 25 mil crianças
em idade escolar
inscritas no Programa
Nacional de Alimentação
e Saúde Escolar (PNASE),
em São Tomé e Príncipe,
com financiamento de 700
mil dólares da Chellaram
Foundation, foi revelado
esta quarta-feira.
Face ao aumento de casos
de Covid-19 no país o
Governo de São Tomé e
Príncipe impôs, em 18 de
setembro, um novo Estado
de Calamidade Pública e
decidiu pela “suspensão
das aulas no ensino
público e privado, para
todos os níveis de
ensino, com exceção dos
infantários”.
Uma semana depois da
decisão do Governo,
entretanto suspensa com
o reinício das aulas, o
PAM e o PNASE começaram
a distribuir cestas
básicas com géneros
alimentícios para apoiar
cinco mil crianças
vulneráveis e
suas famílias durante o
período de férias e o
encerramento das
escolas, segundo um
comunicado de imprensa
divulgado quarta-feira.
Segundo o comunicado do
PAM “devido à pandemia
Covid-19, 8.000
novas famílias
encontram-se abaixo da
linha da pobreza em São
Tomé e Príncipe,
além de 24.000 famílias
anteriormente nesta
categoria.”
“É com grande alegria e
alívio que entregamos
estes alimentos aos
beneficiários mais
vulneráveis do PNASE”,
disse Yasmin Wakimoto,
representante interina
do PAM em São Tomé e
Príncipe, citada no
comunicado, onde
acrescenta que “a
pandemia da Covid-19
teve impactos
desproporcionais nas
famílias mais pobres e
prejudicou gravemente o
acesso das crianças a
alimentação adequada”.
Segundo o
comunicado, Yasmin
Wakimoto considerou que “é
fundamental garantir que
essas crianças e suas
famílias tenham um apoio
adicional com essas
cestas básicas.”
Hoje, após 15 dias de
suspensão das aulas as
escolas reabriram as
portas e o PAM considera
que “isso permitirá o
retorno da provisão de
merenda, após um ano
desafiador de 2020/21,
onde a pandemia de
Covid-19 permitiu que o
país cumprisse apenas
60% dos dias de
alimentação escolar
planejados.”
O comunicado refere que
“com o financiamento
garantido em maio
passado junto à
Chellaram Foundation, o
PAM apoiará o PNASE com
a provisão de alimentos
para a merenda
distribuída nas escolas,
cobrindo 20 mil dos
beneficiários do
programa.”
Segundo o Programa
Alimentar escolar a
ministra da Educação e
Ensino Superior, Julieta
Rodrigues, durante a
cerimónia de abertura do
ano escolar, no dia 8 de
setembro elogiou a
organização pelo “apoio
à alimentação escolar
durante o ano letivo de
2020/21”.
O PAM refere que a
ministra da educação
ressaltou que o
apoio foi fundamental
por meio da “entrega de
comida seca às escolas,
fornecimento de batas e
bonés a todas as
cantineiras e
distribuição de cestas
básicas para os alunos
mais necessitados em
todas as escolas
públicas de ensino
fundamental e médio”.
Por meio
do PAM, a doação de 700
mil dólares da Chellaram
Foundation “irá
garantir que 25.000
crianças desfrutem de
pelo menos uma refeição
nutritiva por dia até
fevereiro de 2022.
“Para essas crianças,
significa que podem
retomar uma educação que
lhes dá alguma esperança
de quebrar o ciclo da
pobreza”, afirmou a
Fundação Chellaram,
citada em comunicado
distribuído pelo PAM.
O
Programa Alimentar
Mundial das Nações
Unidas é a maior
organização humanitária
do mundo,
laureada com o Prémio
Nobel da Paz de 2020.
O PAM atua em mais de 80
países, salvando vidas
em emergências e usando
a assistência alimentar
para construir um
caminho rumo à paz,
estabilidade e
prosperidade para
pessoas que sofrem com
os impactos de
conflitos, desastres e
das mudanças climáticas.
A
Chellaram Foundation
Limited é uma
organização filantrópica
que se dedica a criar
impacto na vida das
comunidades carenciadas, marginalizadas
e que sofrem os efeitos
de calamidades.
A Fundação estabelece
parcerias com
organizações que podem
aproveitar as suas
doações para criar
verdadeiro impacto
social em áreas como
saúde, educação e ajuda
humanitária.
Por:
Milton
Machel_
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