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Covid-19: Governo decreta o quarto Estado de Calamidade

 

em São Tomé e Príncipe

 

 

31.08.2020 - O Governo são-tomense decretou o quatro período de estado de calamidade, no país, para os dias 01 a 15 de setembro, apesar de melhorias verificadas no combate à covid-19, anunciou o porta-voz, Adelino Lucas.

 

"O país tem observado ganhos na sua luta contra a pandemia do covid-19, mas, ainda assim, apesar desses ganhos, apesar de não se estar a observar situações críticas ou alarmantes, o Comité de Crise decidiu que será decretado mais um [período de] estado de calamidade, que vai de 1 a 15 de setembro", disse o porta-voz do Governo.

 

Durante o encontro, o executivo são-tomense e o Comité de Crise congratularam-se com "os esforços dos parceiros bilaterais e multilaterais", no apoio ao combate à doença. O Governo deu "uma nota positiva" aos "esforços dos profissionais da saúde que têm dado o melhor de si, o que tem permitido que, de facto, a pandemia não esteja a alastrar-se de forma assustadora, contrariamente às previsões da Organização Mundial da Saúde [OMS], em março", precisou Adelino Lucas.

 

O Comité de Crise reconheceu que "a pandemia ainda está presente" no país, "pese embora as melhorias que se têm vindo a verificar". Por isso, justifica a quarta situação de calamidade com a abertura do novo ano letivo 2020/2021, e o início da aulas marcado para 8 de setembro. "Isso trará consigo um conjunto de mobilidade da população, particularmente jovem e estudantil", afirmou o porta-voz do Governo.

 

"O Ministério da Educação e Ensino Superior deverá adotar as medidas necessárias, em articulação com os professores e o setor de inspeção das atividades escolares para que sejam observadas, de forma regular, todas as medidas sanitárias de higienização, uso das máscaras e lavagem das mãos", explicou.

 

Segundo Adelino Lucas, outra justificação para a aplicação de mais um período de "estado de calamidade" prende-se com a retoma para breve dos voos da companhia aérea portuguesa TAP, que fará o percurso Lisboa/Gana/São Tomé.

 

"Certamente teremos uma mescla de passageiros e convém adotar as medidas sanitárias preventivas necessárias", disse o porta-voz, lançando também "um alerta" às autoridades policiais para "agirem mais e melhor, na prevenção e salvaguarda da saúde publica".

 

São Tomé registou, até o sábado, 895 casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-19, durante os seis meses desde que a doença foi declarada no país. O Ministério da Saúde indica ainda que o número de doentes recuperados aumentou para 848, e três pacientes encontram-se internados no hospital de campanha, com o novo coronavírus.

 

Os cidadãos “não estão a colocar as máscaras, não estão a observar o distanciamento social e isso pode fazer com que o vírus possa circular mais uma vez nas comunidades”, sublinhou. A representante da OMS sublinhou que “sem a participação da população o governo não vai conseguir parar a epidemia”.

 

Por isso, todo o esforço está virado para o rastreio nas comunidades onde os agentes de saúde e os voluntários trabalham para identificar casos suspeitos de Covid-19. Para a OMS todo o sistema montado “está a funcionar em pleno”, designadamente o laboratório para testes e o hospital de campanha.

 

 

 

 

 

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