19.08.2020 - O
Primeiro-ministro
são-tomense, Jorge Bom
Jesus presidiu na manhã
desta terça-feira (18),
na Ilha do Príncipe, o
ato de investidura do
novo presidente do
Governo Regional, e
pediu ao Filipe
Nascimento que é
necessário mostrar
trabalho com humildade,
porque a sua nomeação
gerou expetativa.
‟O momento é especial, a
tarefa que tem pela
frente, é ingente,
qualquer nomeação para
cargos de proa gera
expetativa, não se
esqueça de servir e
mostrar trabalho com
humildade‟, disse Bom
Jesus.
Chefe do executivo
elogiou o trabalho
realizado pelo
presidente cessante,
José Cassandra, tendo
sublinhado que, ‟o
presidente cessante, o
seu longo reinado em
democracia de sufrágio
universal direto fala
por si, e caberá a
história se pronunciar
ao balanço‟.
Prosseguindo, o
Primeiro-ministro, Bom
Jesus, afirmou que,
‟como arquiteto do
legado deste Príncipe,
Reserva Mundial da
Biosfera, não deixará de
estar por perto de uma
equipa que conhece bem
com todo o seu
património de
experiência‟.
‟Neste contexto de
cataclismo sanitário,
muito pouco ficou de pé,
desde sócio-cultural ao
económico e financeiro‟
disse a propósito Bom
Jesus, argumentando que
- ‟São Tomé e Príncipe
não permaneceu imune ao
impacto da doença e a
incerteza do por vir‟.
‟Toda via estamos diante
de uma cratera de
oportunidades para
renascer, reaprender,
arrumar, repensar,
redescobrir virtude do
diálogo e reinventar a
naturalidade da
cooperação, aliás já
dizia alguém que não
pode haver liberdade sem
solidariedade‟, disse
Primeiro-ministro.
Jorge Bom Jesus
aproveitou o ato para
pronunciar sobre a
rejeição pelo parlamento
do projeto de lei sobre
autonomia da Região
Autónoma do Príncipe, ‟a
nossa democracia não
está em perigo, muito
menos ainda autonomia
política e
administrativa da região
do Príncipe, creio que o
nosso processo
democrático e autonómico
vai fazendo o seu
caminho, passo a passo
com alto e baixo, mas
sem parar como rio
papagaio em direção ao
mar‟. ‟Porque ninguém
vai poder parar o curso
da história em São Tomé
e Príncipe, homem põe e
Deus dispões‟.