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Governo prorroga a situação de calamidade por mais

15 dias em todo território nacional

31.07.2020 - Numa conferência de imprensa concedida hoje aos órgãos de comunicação social, o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Wuando Castro de Andrade, informou que o Governo decidiu ontem, na 75ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, prorrogar por mais 15 dias a Situação de Calamidade em São Tomé e Príncipe.

De recordar que, no final do Estado de Emergência em Saúde Pública, foi decretado em 15 de Junho último, a Situação de Calamidade em todo o território nacional, cuja vigência termina amanha, dia 31 de Julho. O Ministro informou que, passamos a citar:

"Depois da apresentação do actual quadro epidemiológico no Pais pela equipa de seguimento do Ministério da Saúde e do balanço dos 42 dias de vigência da situação de Calamidade, pese embora alguma estabilidade que se tem verificado nos resultados positivos dos testes de PCRs e a baixa taxa de internamento no hospital de campanha, que neste momento não regista qualquer paciente internado, o Governo decidiu, por precaução, prorrogar por mais 15 dias a Situação de Calamidade no País."

Fim de citação. Um dos principais motivos aludidos foi a abertura do espaço aéreo e o retorno dos voos comercias provenientes de países onde a prevalência da doença ainda se faz sentir com a alguma intensidade. O Governo pede um maior envolvimento e colaboração das populações no respeito das medidas sanitárias em vigor e também, orientou as forças de Defesa e Segurança para um maior rigor no controlo da implementação dessas mesmas medidas.

O Governante ressalvou que um novo Decreto-lei entrará em vigor as 00:00h do dia 1 de Agosto, com as medidas sanitárias já anunciadas, de onde destacou as seguintes: Uso obrigatório de máscaras nas vias públicas e nos espaços de atendimento ao público; Obrigatoriedade do respeito pelo distanciamento social; Higienização constante das mãos; Desinfecção constante dos espaços de atendimento ao público e proibição de aglomeração de pessoas, nomeadamente, proibição das festas, privadas e religiosas, procissões, festivais musicais, piqueniques, funcionamento das discotecas e fundões e a pratica de desportos colectivos.

Por outro lado, o Ministro informou que a Moção de Censura introduzida contra o XVII Governo, pela Bancada Parlamentar do ADI, também foi apreciada nesta sessão do Conselho de Ministros, tendo merecido os seguintes Comentários: "

É um mecanismo legal, previsto na Constituição da República e no Regimento da Assembleia Nacional, mas estranhamos o timing e os fundamentos apresentados. Numa altura que atravessamos um período de Calamidade Pública por causa de uma pandemia mundial, com todos os problemas financeiros que o País enfrenta, com o Governo em pleno período de discussão do OGE rectificativo e em fase de conclusão do Plano de retoma económica, não nos parece a opção mais responsável por parte do ADI, mas ,em democracia temos que aceitar.

Por outro lado, o fim último de uma Moção de Censura é a queda do Governo e a sua substituição por outro e, sinceramente, no estado actual de disfuncionamento interno que o ADI apresenta, que é do conhecimento público, atravessando também uma crise de liderança, não nos parece que o ADI se apresenta hoje como alternativa credível e solida à este Governo".

No final, o Ministro informou que a discussão da Moção de Censura já foi agendada para a próxima sexta-feira, dia 31, e que o Governo estará presente, naturalmente, disponível, como sempre, para discutir de forma frontal e descomplexada os problemas do País e rebater os argumentos apresentados pela Bancada do ADI.

 

 

 

 

 

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