Contacto -: +239  9936802 9952092 transparencia.st@hotmail.com  -

 

Polícia económica ameaça multar comerciantes que vendem hortícolas

e pescados fora de locais licenciados

24.07.2020 - Em declarações, à imprensa, o Diretor de Regulação e Controlo das Atividades Económicas de São Tomé e Príncipe, DRCAE, Abdul Silva, disse que a Polícia Económica vai sancionar as casas comerciais que persistirem em vender produtos agrícolas e pescados fora de locais especializadas para o efeito, nomeadamente nos mercados vocacionados.

Está em vigor a proibição de venda de pescado e de hortícolas fora de locais ou autorizados para o efeito. Depois de transferência das feirantes (palaiês) do Mercado Municipal, no centro da capital do país, para o novo Mercado de Bôbô Forro, tem-se verificado vendas de tais produtos na via pública, em locais e em estabelecimentos comerciais não licenciados, nem vocacionados, perturbando a venda regular no novo mercado. Esta prática tem prejudicado financeiramente as vendedeiras licenciadas/autorizadas para efeito. E como recurso muitas das palaiês recusam-se a manter a sua actividade regular de venda no Mercado de Bôbô Forro.

De acordo com o Diretor da DRCAE, Abdul Silva, “tomamos conhecimento de que algumas lojas têm estado a comercializar produtos hortícolas e pescados no centro da capital e nós sabemos que ultimamente o governo tem estado a envidar esforços para que se elimine prática de vendas desses produtos nos arredores do mercado” Municipal, agora encerrado.

Logo o Governo criou o Mercado em Bôbô Forro, mercado específico para esse comércio”, designadamente “mercado para os pescados, mercado para venda de carnes e para hortaliças”, disse Abdul Silva, acrescentando que “é expressamente proibida” tais vendas “em lojas não licenciadas para o efeito, bem como nas viaturas” tal como vem acontecendo ultimamente “nos arredores da cidade de São Tomé”. Quem não cumprir logo “incorrerá em crime desobediência” e aí “nós temos que tomar medidas legais em face dessa situação”, garantiu.

A venda em locais impróprios tem causado “concorrência desleal”, observou Abdul Silva, acrescentando “que vem também causar danos ambientais, através de exposição nesses locais de resíduos com que sujam a nossa praça”.

Por: João Soares

 

 

 

 

 

Diário de São Tomé e Príncipe - Jornal Transparência | Todo Direito reservado | Rua 3 de Fevereiro - São Tomé | 

 São Tomé e Príncipe | transparencia.st@hotmail.com - (00239) - 9936802 - 9952092 - Webmaster JS 


Ir ao top^