Polícia económica ameaça 
														multar comerciantes que 
														vendem hortícolas 
														
														
														
														
														e pescados fora de 
														locais licenciados
														
														
														
														
														24.07.2020 -
														Em 
														declarações, à imprensa, 
														o Diretor de Regulação e 
														Controlo das Atividades 
														Económicas de São Tomé e 
														Príncipe, DRCAE, Abdul 
														Silva, disse que a 
														Polícia Económica vai 
														sancionar as casas 
														comerciais que 
														persistirem em vender 
														produtos agrícolas e 
														pescados fora de locais 
														especializadas para o 
														efeito, nomeadamente nos 
														mercados vocacionados.
														
														
														Está em vigor a 
														proibição de venda de 
														pescado e de hortícolas 
														fora de locais ou 
														autorizados para o 
														efeito. Depois de 
														transferência das 
														feirantes (palaiês) do 
														Mercado Municipal, no 
														centro da capital do 
														país, para o novo 
														Mercado de Bôbô Forro, 
														tem-se verificado vendas 
														de tais produtos na via 
														pública, em locais e em 
														estabelecimentos 
														comerciais não 
														licenciados, nem 
														vocacionados, 
														perturbando a venda 
														regular no novo mercado. 
														Esta prática tem 
														prejudicado 
														financeiramente as 
														vendedeiras 
														licenciadas/autorizadas 
														para efeito. E como 
														recurso muitas das 
														palaiês recusam-se a 
														manter a sua actividade 
														regular de venda no 
														Mercado de Bôbô Forro.
														
														
														De acordo com o Diretor 
														da DRCAE, Abdul Silva,
														“tomamos 
														conhecimento de que 
														algumas lojas têm estado 
														a comercializar produtos 
														hortícolas e pescados no 
														centro da capital e nós 
														sabemos que ultimamente 
														o governo tem estado a 
														envidar esforços para 
														que se elimine prática 
														de vendas desses 
														produtos nos arredores 
														do mercado” 
														Municipal, agora 
														encerrado.
														
														
														“Logo o Governo 
														criou o Mercado em Bôbô 
														Forro, mercado 
														específico para esse 
														comércio”, 
														designadamente 
														“mercado para os 
														pescados, mercado para 
														venda de carnes e para 
														hortaliças”, 
														disse Abdul Silva, 
														acrescentando que “é 
														expressamente proibida” 
														tais vendas “em 
														lojas não licenciadas 
														para o efeito, bem como 
														nas viaturas” 
														tal como vem acontecendo 
														ultimamente “nos 
														arredores da cidade de 
														São Tomé”. Quem 
														não cumprir logo “incorrerá 
														em crime desobediência” 
														e aí “nós temos 
														que tomar medidas legais 
														em face dessa situação”, 
														garantiu.
														
														
														
														A venda 
														em locais impróprios tem 
														causado “concorrência 
														desleal”, 
														observou Abdul Silva, 
														acrescentando “que 
														vem também causar danos 
														ambientais, através de 
														exposição nesses locais 
														de resíduos com que 
														sujam a nossa praça”.
														
														
														
														
														Por: João Soares