PM de São Tomé e
Príncipe diz que
falta cumprir
“objetivo
máximo” do bem estar da
população
09.07.2020 -
O
primeiro-ministro de São
Tomé e Príncipe, Jorge
Bom Jesus, disse hoje
que, conquistada a
independência do país,
falta cumprir o "objetivo
máximo" do bem-estar,
felicidade e
independência económica
da população.
Em
1975, dizíamos que o
objetivo mínimo era a
ascensão à
independência, mas falta
o objetivo máximo que é
garantir o bem-estar, a
felicidade e a
independência económica
de cada são-tomense e de
São Tomé e Príncipe”,
disse Jorge Bom Jesus. O
chefe do governo
são-tomense intervinha
hoje, por
videoconferência, numa
sessão virtual evocativa
do Dia Nacional do
Mutualismo, promovida
pela União das
Mutualidades
Portuguesas. São Tomé e
Príncipe comemora, a 12
de julho, os 45 anos da
independência de
Portugal, um percurso,
que segundo assinalou
Jorge Bom Jesus, o país
“tem contado sobretudo
com a cooperação
portuguesa”.
“As
afinidades da língua, da
cultura da história,
esta lusofonia dos
afetos, que temos de
continuar a fortalecer e
a engrandecer”,
defendeu. Na mesma
sessão, Jorge Bom Jesus
foi distinguido com o
Prémio Mutualismo e
Solidariedade, por,
segundo os organizadores
da iniciativa, “encarar
o modelo mutualista
português como uma fonte
de inspiração para o
desenvolvimento
económico e social do
país”.
“Este
prémio dá-me mais força
para continuar a
trabalhar nos laços de
cooperação e de amizade
com Portugal e com as
suas instituições”,
disse o
primeiro-ministro. Jorge
Bom Jesus assinalou, por
outro lado, “o momento
excecional” que se vive
em todo o mundo no
contexto da pandemia de
covid-19,
congratulando-se com o
facto de São Tomé e
Príncipe ter beneficiado
de “uma vasta teia de
solidariedade
internacional” no
combate à doença. São
Tomé e Príncipe
contabiliza 719 casos de
infeção pelo novo
coronavírus e 13 mortos
e o país acabou de sair
de um período de cerca
de três meses em estado
de emergência, passando
a situação de
calamidade.
“Num
país em que a pobreza
grassa, foi preciso
mobilizar o apoio das
organizações
não-governamentais,
nacionais e
internacionais, do
governo, da diáspora e
das cooperações
bilaterais e
multilaterais para
podermos levar a cabo
algumas ações”, apontou.
O líder do Governo
assinalou, além da
vertente de saúde, a
distribuição de 30 mil
cestas básicas às
famílias vulneráveis,
bem como a atribuição de
ajudas financeiras, com
o apoio do Banco
Mundial, a cerca de
2.600 famílias.
“É um
processo que vamos
alargar para cerca de 20
mil famílias”, estimou,
sublinhando igualmente o
apoio às pessoas com
deficiência, às crianças
e aos idosos. Para Jorge
Bom Jesus, esta crise
foi também “uma
oportunidade para a
afirmação dos valores do
humanismo”.
CFF //
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