MLSTP/PSD, PCD/MDFM-UDD
reagem em Conferência de
Imprensa
12.11.2018 - Numa
conferência de imprensa
dada na manhã desta
segunda-feira na sede do
partido MDFM, o MLSTP/PSD
e partidos de Coligação,
PCD/MDFM-UDD reagiram a
declaração feita pelo
Patrice Trovoada após
ter chegado ao país no
último fim-de-semana,
conforme o teor que se
segue em que o Jornal
Transparência teve
acesso:
Declaração Conjunta
MLSTP/PSD, PCD/MDFM-UDD
No
cumprimento da sua
promessa de manter a
população santomense
sempre esclarecida sobre
a situação no nosso
País, a NOVA MAIORIA,
constituída pelo MLSTP/PSD
e a Coligação PCD/MDFM-UDD,
informa a opinião
pública o seguinte:
Após uma ausência
prolongada e a parte
incerta, eis que o
Primeiro-ministro
desaparecido, do governo
de gestão do ADI,
regressa ao País, agindo
como se São Tomé e
Príncipe fosse sua
empresa e, numa conversa
em família, a três, vem
confirmar a arrogância e
a prepotência com que
nos habituou,
intoxicando, como
sempre, a opinião
pública.
Esta viagem não
documentada, como muitas
outras, com o uso do
erário público não
trouxe qualquer
benefício para o país.
O país está sem governo
e sem norte. A situação
económica e social
deteriora-se a cada dia.
A crise de energia
provoca a paralisação
nos serviços públicos e
agrava o empobrecimento
da população em geral,
assim como dos pequenos
empresários que teimam
em sobreviver. A
situação reflectiu-se no
sector da saúde onde,
para além da falta de
água, os cirurgiões
viram-se obrigados a
efectuar uma operação a
luz de telemóveis.
Enquanto isso, o
Presidente da República
em convivência com o seu
partido insiste em dizer
que as instituições
funcionam normalmente.
Perante interesses
inconfessáveis, o ADI e
o seu chefe persistem em
permanecer no poder,
mesmo sabendo que
perderam a maioria e que
não reúnem as condições
constitucionais para
governar na actual
legislatura.
O Povo são-tomense, no
dia 7 de Outubro de 2018
disse basta. O poder
mudou de mãos e o ADI e
o seu chefe têm que
fazer uma leitura
correcta dos resultados
eleitorais, pois, o País
hoje tem uma nova
maioria fruto do Acordo
de Incidência
Parlamentar entre o
MLSTP e a Coligação
PCD/MDFM-UDD. Tendo
perdido, oito dos trinta
e três deputados que
possuíam e quatro das
cinco câmaras que
detinha, ficou claro,
aos olhos da população
são-tomense e da
comunidade
internacional, que o ADI
foi o grande perdedor
destas eleições.
Neste contexto,
espera-se que o
Presidente da República
entenda claramente essa
mensagem do Povo e aja
em conformidade,
evitando de forma
responsável, que o País
entre num ciclo de
instabilidade sem
precedentes.
Importa salientar que
podemos estar de novo
perante uma cabala
política do ADI, quando
estranhamente vem a
público um comunicado
inédito da
Procuradoria-Geral da
República, dando
conhecimento da
existência de arguidos
envolvidos num alegado
golpe de Estado contra o
Presidente da República.
Lamentamos que o
Ministério Público tenha
numa postura de
parcialidade quanto
mantém, até hoje,
silêncio, sobre a
denúncia publicamente
feita pelo Senhor Peter
Lopes, acerca do
envolvimento de Patrice
Trovoada, enquanto
mandante, numa
conspiração que visava
aniquilar fisicamente os
ex -Presidentes da
República Pinto da
Costa, Fradique de
Menezes e o ex -Ministro
da Defesa Óscar Sousa.
Por fim, o MLSTP e a
Coligação PCD/MDF/UDD
vêm alertar a nossa
população e a comunidade
internacional, que a
correlação de forças
políticas em São Tomé e
Príncipe mudou com as
eleições do dia 07 de
Outubro de 2018. A nova
maioria assume-se hoje,
de forma inquestionável
como alternativa e
reitera a sua
disponibilidade de
assumir a governação no
cumprimento da vontade
popular expressa
inequivocamente nas
urnas.
Nesta conjuntura, exorta
o ADI que aceite a nova
correlação de forças e
se remeta a oposição.
VIVA S.TOMÉ E PRÍNCIPE
VIVA A DEMOCRACIA