O
presidente
da
administração
da
Comunidade
de
Empresas
Exportadoras
e
Internacionalizada
de
Angola
disse
hoje que
o caso
Mello
Xavier e
da
cervejeira
são-tomense
Rosema
"poderá
efetivamente
ser
resolvido,
está
encaminhado"
e
tratado
entre os
dois
governos.
"É um
assunto
judicial,
está
assente
entre os
dois
governos,
eu
acredito
e tenho
a
certeza
de que
haverá
boa fé e
esse
assunto
poderá
efetivamente
ser
resolvido,
está
encaminhado.
Já tem
vindo a
ser
discutido,
mas nós
temos a
certeza
de que o
fim será
bom para
ambas as
partes
envolvidas,
acreditamos
que para
bem de
todos
que isso
possa
ser
resolvido",
acrescentou
o
empresário
angolano
Agostinho
Kapaia.
Uma
missão
empresarial
angolana
efetuou
hoje uma
visita
de
"prospeção
de
oportunidades
de
negócios"
em São
Tomé e
de
"intensificação
de
relações
com a
Câmara
de
Comércio,
Indústria,
Agricultura
e
serviços"
são-tomense.
A
delegação
foi
recebida
pelo
ministro
dos
negócios
estrangeiros
e
comunidades,
encontrou-se
com o
embaixador
de
Angola
em São
Tomé,
com
representantes
da
Camara
do
comércio
e foi
recebida
em
audiência
pelo
primeiro-ministro
Patrice
Trovoada.
Foi uma
missão
exploratória
que
durou
apenas
algumas
horas,
mas os
angolanos
concluíram
que
podem
substituir
a Europa
na
importação
de
alguns
produtos
importados
por São
Tomé e
Príncipe.
"Angola
também
pode, de
facto,
fornecer
alguns
produtos,
estamos
a falar,
por
exemplo,
da água
que São
Tomé
importa
no valor
de
quatro
milhões
de euros
anualmente
da
Europa,
que está
mais
distante,
e temos
produtos
que
podemos
exportar
para São
Tomé",
disse
Agostinho
Kapaia.
O
encontro
com o
chefe do
Governo
durou
pouco
mais de
duas
horas e
as
partes
discutiram
um
conjunto
de áreas
de
investimentos.
"Podemos
estudar
melhor
essa
relação,
na
medida
em que
São Tomé
pode ser
inclusive
um elo
de
ligação
para
outros
mercados,
estamos
a falar
da
Nigéria,
dos
Camarões,
do
Gabão.
Há uma
necessidade
muito
importante
e acho
que como
país
irmão
nós
podemos
intensificar
essa
relação
comercial",
explicou.
A
comitiva
empresarial
angolana
integrava
oito
membros,
representando
a
Associação
Madeireira
de
Angola,
a Vidru,
a
Angobeira,
especializada
na
torrificação
do café
e a
Refriango,
produtora
de águas
e
refrigerantes.
"Percebemos
que uma
das
grandes
dificuldades
que
temos
hoje
para a
nossa
relação
é termos
um
transporte
marítimo
para
trazer
produtos
de
Angola
para São
Tomé,
Guiné
Bissau e
Cabo
Verde e
também
levar
produtos
desses
países
para
Angola",
acrescentou.