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Reabilitação de estradas em São Tomé avaliadas em 60 milhões de dólares arrancam próximo ano

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24.06.2018 - As obras de reabilitação de mais de 30 quilómetros da estrada norte de São Tomé e toda a zona costeira, orçadas em 60 milhões de dólares (51 milhões de euros) deverão arrancar no primeiro trimestre do próximo ano, indica fonte governamental.

«Todos os estudos para o desenvolvimento deste projeto estão em curso e estarão concluídos até ao final deste ano e nós prevemos que no primeiro trimestre do próximo ano as obras no terreno poderão iniciar», disse Adilson Carneiro da Silva, responsável da Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP).

A reabilitação da estrada do norte e zonas costeiras incluem a requalificação de pelo menos 10 quilómetros da marginal da capital são-tomense, entre o aeroporto e a vila piscatória de Pantufo e estão incluídas no Projeto de Desenvolvimento do Setor de Transporte e Proteção Costeira.

O projeto é cofinanciado pelo Banco Mundial (MB) com 25 milhões de dólares, Banco Europeu de Investimento (BEI) com outros 25 milhões e o Fundo Holandês com 10 milhões de dólares.

Na sexta-feira, a sala de reuniões do Programa da Nações Unidas para O Desenvolvimento (PNUD) acolheu um ‘workshop’ que validou os estudos sobre o quadro de gestão ambiental e social.

O evento reuniu responsáveis de diferentes setores da administração pública são-tomense, organizações não governamentais, sociedade civil e responsáveis da comunidades e produtores agrícolas abrangidos pelo projeto.

«O projeto de desenvolvimento do setor de transporte e proteção costeira no qual se insere a requalificação da marginal e a reabilitação da Estrada Nacional Número 1 prevê, além da reabilitação do pavimento rodoviário e beneficiações relacionadas, a proteção e estabilização do talude, bem como reforço e proteção das mesmas a erosão costeira, tornando-as resilientes as mudanças climáticas», explicou o diretor executivo do Instituto Nacional de Estadas, Nelson Cardoso.

Segundo Nelson Cardoso, a implementação desse projeto destina-se essencialmente a beneficiar os transportes de pessoas e bens e o desenvolvimento do turismo. A execução das obras deverá durar entre três a quatro anos.

O diretor-geral do turismo, Arlindo Carvalho defende a necessidade do estudo do impacto ambiental a ser elaborado "possa seguir as normas necessárias que tenham em consideração todos os impactos negativos que podem advir nestes projetos" e nesse caso haver medidas de "mitigação".

 

 

 

 

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